.:. Informativo Especial – Privatizações no setor elétrico .:.

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3/2 – Em Goiânia, BNDES pretende dar início à venda de distribuidora de Energia de Goiás

O governo federal demonstra estar determinado a privatizar sete empresas distribuidoras de energia elétrica. Hoje, dia 3, em Goiânia, o BNDES realizou audiência pública para dar início à venda da CELG Distribuidora, responsável pela entrega da eletricidade em residências e empresas de 237 municípios goianos. (…) A venda dessas empresas – além da distribuidora de Goiás estão na lista as empresas do Amazonas, de Alagoas, de Rondônia, do Acre, do Piauí e de Roraima – é contestada pelos movimentos sociais por mais de um motivo. Um deles é que a venda contraria discurso de campanha da presidenta Dilma, que sinalizou o fortalecimento do serviço público. Leia mais

 


 

3/2 – Força Nacional impede a entrada de movimentos em audiência pública

 

Cerca de mil manifestantes foram impedidos pela Força Nacional de assistir à audiência pública realizada hoje, 3/2, em Goiânia, convocada pelo BNDES pela dar início à privatização da Celg-Distribuidora. Em ato da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), onde a audiência foi realizada, até o palácio do Governo de Goiás, centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais fecharam ruas da capital, buscando alertar a população sobre os prejuízos da onda de privatizações. Veja mais registros

 


 

OPINIÃO: “Não há benefício nenhum na privatização da energia”, diz engenheiro da Celg

 

Wagner Alves, representante dos empregados da empresa, analisa que privatizar distribuidora aumentaria o preço da energia sem melhorar sua estrutura. “O principal argumento é a questão econômica, de que o estado não tem dinheiro para continuar investindo na distribuição de energia e a alternativa é vender para o setor privado, para que este possa fazer seus investimentos, gerando melhoria da qualidade dos serviços para o consumidor”, explica ele.

 

“Essa é a mesma justificativa da década de 1990, quando se iniciou a privatização das distribuidoras de energia. 50 das 63 distribuidoras foram privatizadas. Mas quando olhamos para as empresas que já foram privatizadas, vemos que “vender para melhorar” não foi o que aconteceu. As empresas privatizadas ou mantiveram a mesma qualidade de quando a empresa era pública, ou quebraram. Além disso, o Estado não fez caixa com as privatizações, porque vendeu as empresas com uma mão, fazendo o leilão da concessionária, mas financiou os compradores com a outra, através do BNDES. É isso o que nos motiva a lutar contra a privatização. Não há benefício nenhum, nem para o cidadão, nem para os trabalhadores”, conclui Wagner. Leia a entrevista do engenheiro para o Brasil de Fato.

 


 

1/2 – Em reunião, governo mantém intransigência e afirma privatização da Celg

Em reunião nesta segunda-feira (1/2), o governo federal – representado por assessores de ministros – afirmou a privatização da Celg, distribuidora de Goiás. O Coletivo Nacional dos Eletricitários, a Fisenge, o MST, o MAB, centrais sindicais e demais sindicatos e organizações participaram da reunião. Durante a audiência, a deputada Érika Kokai (PT-DF) e Rubens Ottoni (PT-GO) reivindicaram a suspensão do processo de privatização da Celg por 60 dias. Isso porque está marcada uma audiência pública do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), no dia 3/2, sobre a privatização da empresa, em Goiás. O Secretário-Executivo Luiz Azevedo, da Secretaria de Governo, pediu um prazo até hoje (2/2) às 17h, para responder sobre esta demanda. De acordo com o diretor de negociação coletiva da Fisenge, Ulisses Kaniak, os interlocutores do governo federal apresentaram argumentos tecnocratas, em vez de políticos. “Os sucessivos equívocos na política do setor elétrico têm causado aumentos astronômicos de tarifas, contrariando o mote da ‘modicidade tarifária’, que a presidenta Dilma defendia desde que fora Ministra de Minas e Energia; o que, na prática, serve pra remunerar os lucros das empresas privadas do setor”, disse Ulisses, que é trabalhador da Copel, e ainda ressaltou que há quinze anos os movimentos com a população estiveram nas ruas defendendo a Copel como empresa pública. Hoje, a empresa continua pública e é considerada uma das melhores distribuidoras da América Latina. Leia mais

 


 

27/1 – Planalto adia reunião e movimentos sociais mantêm manifestação contra a privatização

Em reunião, hoje (27/1), em Brasília, com representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários, o secretário da Presidência da República, Vagner Caetano, confirmou o adiamento do encontro para o dia 3/2. No dia 19/1, os ministros Jacques Wagner, da Casa Civil, e Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo se comprometeram com uma resposta aos movimentos para a data de hoje (relembre aqui). Desde o período da manhã, milhares de manifestantes ocupam as ruas em todo o país, bloqueiam rodovias e, em Brasília, o Ministério da Fazenda foi ocupado pelos movimentos. “A grande jogada do governo é adiar a reunião para o mesmo dia da reunião do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento] sobre a privatização da Celg, em Goiás. O problema não é adiar, mas sim manter a audiência de privatização”, afirmou Gunter Angelkorte, diretor da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). Leia mais

Manifestações ocorrem em capitais

No Rio, sindicatos e movimentos sociais fizeram ato em frente à sede da Eletrobras, no Centro. Veja mais registros

 


 

19/1 – Contra a privatizações no setor elétrico, Diretor da Fisenge se reúne com ministros em Brasília

Não à privatização do setor elétrico. Esta foi a principal reivindicação dos movimentos social e sindical durante a reunião com os ministros Jacques Wagner, da Casa Civil, e Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, realizada no dia 19/1, em Brasília. De acordo com o diretor de negociação coletiva da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Ulisses Kaniak, um dos representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) na reunião, os ministros se comprometeram a apresentar a pauta à presidenta Dilma Rousseff. “Esta foi uma importante abertura de diálogo entre o governo e as entidades, graças à mobilização dos trabalhadores”, afirmou Ulisses. As manifestações populares ocorrem desde o ano passado com o anúncio da venda da distribuidora Celg, em Goiás, com leilão previsto para março, além de indicativo da Eletrobrás para venda de outras seis distribuidoras federalizadas. Saiba mais

 

 


 

20/1 – Ministro marca audiência para avaliar Celg e estuda alternativas à privatização no Planalto

 

Já dura mais de duas horas reunião no Palácio do Planalto entre o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, com a presença dos ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, além de técnicos do setor. Braga teve audiência com a presidenta Dilma Rousseff e em seguida, segundo informações de assessores, seguiu para nova reunião com os demais ministros e respectivas equipes. Um dos assuntos estudado pelo Executivo é alternativa a ser definida para evitar a privatização – ou “desestatização” de distribuidoras de energia elétrica. (…) A privatização da Celg foi aprovada em 28 de dezembro e tem sido criticada por movimentos sociais diversos, centrais sindicais e entidades da sociedade civil. Conforme as regras divulgadas no final do ano, caso seja levada adiante, a Eletrobras – que é detentora de 51% das ações da distribuidora goiana – poderá vender os ativos da empresa em leilão a ser promovido pela BM&F Bovespa no final de janeiro. Em junho de 2015, a Assembleia Legislativa de Goiás já tinha autorizado a venda de outros 49% de ações da empresa, pertencentes ao estado. Leia mais

 


 

12/1 – Contra privatizações no setor elétrico, movimentos ocupam Ministério de Minas e Energia

Defendendo a bandeira de que “energia não é mercadoria”, dezenas de pessoas ocuparam, na manhã desta terça-feira (12), o Ministério de Minas e Energia, em Brasília (DF). Os manifestantes são contra os projetos de privatização do setor energético e elétrico no país. Considerado um retrocesso, um dos principais pontos levados para Brasília é a privatização da Celg Distribuição S.A (Celg D). Leia mais 

 


 

8/1 – Movimentos populares se mobilizam contra privatização do setor energético

Os movimentos populares que compõem a Frente Brasil Popular, dentre os quais a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), estão mobilizados contra a privatização do setor energético brasileiro. De acordo com os movimentos em manifesto, a Petrobras, que está no centro das investigações da Operação Lava-Jato, é alvo de projetos que visam seu desmonte, como o PL 131/2015 do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe tirar a empresa da função de operadora única do Pré-sal e acabar com a obrigatoriedade legal dela participar em, pelo menos, 30% das áreas exploratórias.

 

As organizações atentam também para os projetos que visam privatizar o sistema elétrico como o decreto 8449/15 do governo federal, que dispõe sobre a inclusão da Celg Distribuição S.A. no Programa Nacional de Desestatização (PND) e das distribuidoras do grupo Eletrobrás. Leia mais