Número 32 – Mulheres lutam pela criação do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on email

Silenciamento. Este é um dos mais profundos elementos para a invisibilidade de uma das principais opressões do mundo do trabalho, os assédios moral e sexual. Por muito tempo, a engenheira Claudia foi assediada por seu gerente e, graças à mobilização e às campanhas do sindicato e também o apoio da Engenheira Eugênia, finalmente, a denúncia foi encaminhada. “Nesses casos, os silenciamentos são formas de violência perversas, que levam a vítima ao esgotamento, à doença e até à demissão. O papel das entidades de classe é fomentar o debate, denunciar casos de assédios e promover um debate sobre uma radical mudança de cultura institucional”, disse a diretora da mulher da Fisenge, Simona Baía. Mulheres, negros, pessoas LGBTs são, geralmente, as principais vítimas desses abusos. “É preciso a responsabilização dos casos, mas não apenas o punitivismo irá resolver. A verdadeira transformação virá também de maneira pedagógica com mudança de valores e ideias”, concluiu Simone. E a engenheira Eugênia tem em seu coração e em sua mente que só a luta muda a vida. Nesse sentido, o acolhimento e a organização coletiva são fundamentais. Procure o seu sindicato e converse com seus colegas e amigos.

 

Os quadrinhos têm periodicidade mensal. Contribua você também e ajude a divulgar! As contribuições poderão ser enviadas diretamente para o e-mail da engenheira Eugênia: engenheiraeugenia@gmail.com ou para comunicacao@fisenge.org.br

Será mantido total sigilo de fonte de todos os depoimentos e de todas as histórias enviadas. A publicação é livre, desde que citada a fonte.