Aconteceu, no dia 25/10, uma reunião de mediação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) entre os representantes sindicais e da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. A negociação – que se estende desde julho deste ano – segue com impasse na cláusula econômica. Isso porque, de acordo com o engenheiro e diretor de negociação coletiva da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros), Fernando Jogaib, a empresa insiste no limite de 40% de reposição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). “As entidades sindicais pleiteiam 100% do índice com garantia de retroativo pleno. É fundamental a valorização dos trabalhadores da empresa que são responsáveis pela pesquisa, monitoramento de solos e outras atividades fundamentais para a soberania nacional e o desenvolvimento econômico”, afirmou Jogaib.
Outros pontos de impasse são o vale-cultura; a contribuição assistencial e o abono auxílio-alimentação. O mediador da audiência se comprometeu a construir uma proposta de mediação com a vice-presidência do TST com o objetivo de assinar o Acordo até dia 30 de novembro.
Texto: Fisenge