Foi lançada, no dia 06 de julho, a cartilha “Mulheres na Engenharia: 15 Anos do Coletivo de Mulheres da Fisenge”, que registra a história e as lutas do coletivo. São contadas as histórias de Alméria Carniato, Maria José Salles, Cristina Sá, Giucelia Figueiredo, Marcia Nori, Simone Baía, Virginia Brandão, e tantas outras vozes que construíram e constroem diariamente o Coletivo de Mulheres em prol da luta por direitos e por uma sociedade justa, democrática e soberana.
O Coletivo de Mulheres nasce há 15 anos, com o objetivo de combater a desigualdade de gênero e melhorar as condições de trabalho para as profissionais da engenharia dentro das suas respectivas áreas. “Seja nos canteiros de obra ou nos escritórios e nos laboratórios de pesquisa científica, a situação é a mesma. Em todos os casos cabe o questionamento e a problematização sobre qual é o lugar que as mulheres ocupam nas atividades, quais suas possibilidades de ingresso e progressão na carreira, quais configurações as relações de gênero assumem no dia a dia das profissionais e como as concepções sociais de gênero influenciam suas carreiras”, diz trecho da introdução da cartilha que acrescenta: “Não foi sem dor e muito menos sem resistência, mas elas se fortaleceram em rede de solidariedade e coletividade para avançar nas políticas de gênero em todos os espaços, desde os sindicatos, o Sistema Confea/Creas, no mercado de trabalho, na universidade e em suas casas. O pessoal sempre foi político, e essa frase fruto do movimento feminista segue muito atual na luta das mulheres. Nas negociações coletivas, as engenheiras formularam e reivindicaram cláusulas específicas de gênero. E, mesmo com dificuldade, conquistaram vitórias”.
A publicação, conta com patrocínio da Mútua, é uma produção do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) com a comunicação da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge).
A cartilha está disponível online de forma gratuita através do nosso site.