.:. Informativo nº 120 :: 18 de fevereiro / 2016 .:.

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Coletivo de Negociação Coletiva da Fisenge traça estratégias contra privatizações

Na abertura da reunião do Coletivo de Negociação Coletiva da Fisenge, na manhã de quinta-feira (18/2), dirigentes sindicais pautaram a luta da sociedade organizada contra as privatizações no setor elétrico — desde o início de janeiro, quando a Eletrobras anunciou a venda da Celg-Distribuidora, de Goías, o tema voltou com força ao calendário de luta da Fisenge e de outros movimentos. Coordenada pelo engenheiro Ulisses Kaniak, diretor de negociação coletiva da federação, a reunião teve participação de representantes de todos os sindicatos filiados à Fisenge, além do presidente Clovis Nascimento, o secretário-geral Fernando Jogaib e o diretor financeiro Eduardo Piazera. Para resistir ao “discurso da crise”, usado como argumento para penalizar desproporcionalmente trabalhadoras e trabalhadores com as privatizações, é necessário unificar forças junto a movimentos sociais e populares. Além da pauta das privatizações, os dirigentes avaliaram os recentes processos de negociação coletiva em que a Fisenge se fez presente, tanto nos estados quanto nacionalmente, com destaque para a Eletrobras, CPRM e CBTU.

 

Acompanhe mais notícias na página da Fisenge no Facebook!

 


 

Em reunião, Diretoria Executiva da Fisenge reafirma compromisso pelo desenvolvimento

Começou, no 19/2, reunião da Diretoria Executiva da Fisenge. Em pauta, as ações da federação para os próximos meses, reafirmando o compromisso que a Fisenge assume junto a engenheiras, engenheiros e outros movimentos em favor do desenvolvimento social com defesa dos direitos dos trabalhadores. O encontro terminou no dia 20/2. Confira alguns registros e acompanhe tudo pela nossa página no Facebook! www.facebook.com/federacaofisenge

 


 

NOTA: Não à pauta de retrocessos no Senado!

O ano legislativo no Senado Federal começou com uma agenda de projetos que caracterizam o entreguismo, a retirada de direitos e o retrocesso social. Um dos projetos é o PLS 555, que pretende abrir caminho para privatização de todas as empresas públicas. Isso significa transformá-las em sociedades anônimas com o objetivo de lucro, ao contrário dos princípios de uma empresa verdadeiramente pública. As empresas teriam o lucro acima da sua função social, o que é inadmissível num projeto de sociedade justo e igualitário com participação cidadã. Outro ataque que beneficiará o sistema financeiro e a especulação é a retirada da nomeação do presidente do Banco Central pela Presidência da República. Pautas retrógradas como o PLS 131/2015 (privatização do pré-sal) e as terceirizações também escandalizam movimentos sindicais, sociais e populares. Leia a nota completa de Fisenge contra os retrocessos.

 

 

 

Leia também: Antiprivatistas precisam de 11 votos para barrar PLS 555

No dia 16/2 esteve por 11 votos a derrubada do PLS (Projeto de Lei do Senado) 555, aquele que pretende abrir caminho para a privatização de todas as empresas públicas, desde as federais até as municipais. É preciso 41 votos para impedir a aprovação da proposta. Até aquele dia, aqueles que se opunham à privatização somavam 30 votos. Por causa disso, a votação, prevista para o dia 16, foi adiada por tempo indeterminado. Saiba mais

 


 

Em Brasília, dirigentes sindicais filiados à UNI Global Union reforçam pauta de defesa trabalhista

Aconteceu no dia 17/2, em Brasília, reunião do Enlace, conselho interno da UNI Global Union do qual a Fisenge faz parte. A diretora Eloisa Moraes esteve presente ao lado de outros dirigentes sindicais filiados a UNI, discutindo as principais questões atualmente em pauta na defesa dos direitos trabalhistas. Os dirigentes brasileiros deliberaram promover intercâmbio com a UNI Global Union da Argentina, que estarão presentes na próxima reunião do conselho. A precarização trabalhista intensificada com as terceirizações foi repudiada, assim como o PLS 555, que promove a privatização das estatais.

 


 

ARTIGO: “Lições da crise de 2008 e 2009”, por João Sicsú

“Para enfrentar a crise econômica de 2008 e 2009, a primeira medida tomada pelo governo federal foi o anúncio da redução da meta de superávit primário em outubro de 2008. Esse anúncio foi importante porque o governo sinalizou, em primeiro lugar, que a saída era no campo fiscal. Ao mesmo tempo, também sinalizou que haveria mais gastos públicos em certas áreas e que os gastos com o pagamento de juros da dívida pública seriam mais moderados. É fundamental, em conjunturas de recessão, além de aumentar os gastos públicos para ativar a economia, mudar também a composição do gasto. Ora, isso é básico: dinheiro recebido por banqueiro e rentistas não ativa o comércio e a produção – esse dinheiro volta para o mercado financeiro. Mas o dinheiro recebido por meio da compra de produtos como biscoito ou macarrão ativa o comércio e a produção, gerando mais renda, mais salários e lucros também”. Leia o artigo completo do economista João Sicsú para aCarta Capital.

 


 

Fisenge, Senge-BA e Senge-SE realizam Curso de Formação Política

De 11 a 13 de março será realizado, na sede da APUB, em Salvador, o Curso de Formação Política organizado pela Fisenge, Senge-BA, Senge-SE e APUB. O evento será fechado e contará com a participação de representantes de diversos estados, que terão como orientador o Prof. Dr. Valter Ventura Pomar, da Universidade Federal do ABC. Na programação, análises de conjuntura, crise de 2007/2008 e seus desdobramentos, além de outros temas. Clique aqui e confira a programação completa no site da Fisenge.

 


 

Simone Baía assume coordenadoria adjunta da Câmara de Química do Crea-ES

 

No dia 2/2 aconteceu a eleição para a Coordenação e Coordenação-Adjunta da Câmara Especializada de Engenharia Química, Geologia e Minas (CEEQGM), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES). As engenheiras Adriana Di Spirito e Simone Baía assumiram a coordenação e coordenação-adjunta, respectivamente. De acordo com Simone Baía, a ocupação dos espaços de poder por mulheres é fundamental para o aprofundamento da democracia e a igualdade de oportunidades e direitos. “É uma honra ser reconduzida à Câmara e seguiremos juntas no trabalho pelo fortalecimento da engenharia química e valorização profissional”, afirmou Simone, que é engenheira química e diretora da mulher da Fisenge.

 


 

Coletivo de Mulheres participa de posse do Senge-SE

O Sindicato dos Engenheiros de Sergipe (Senge-SE) realizou, no dia 29/1, na Associação de Engenheiros Agrônomos do estado (AEASE), a posse festiva da nova direção da entidade. Eleita como vice-presidenta, a engenheira civil Elaine Santana contou que uma das diretrizes para o planejamento estratégico será a ampliação da participação de mulheres nas atividades sindicais. “A importância é mais que a ocupação de vagas, é nos fazer representar como maioria que somos e trazer à tona todas as problemáticas e demandas que nós, mulheres, enfrentamos no dia a dia. A igualdade de direitos e oportunidades só será conseguida quando nós ocuparmos os espaços que nos foram negados durantes séculos”, disse. Saiba mais

 

 

 


 

Privatização da Celg: Força Nacional impede a entrada de movimentos em audiência pública

Cerca de mil manifestantes foram impedidos pela Força Nacional de assistir à audiência pública realizada no dia 3/2, em Goiânia, convocada pelo BNDES pela dar início à privatização da Celg-Distribuidora. Centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais tentam barrar a recente onda de privatizações que busca entregar à iniciativa privada pelo menos mais 6 empresas do setor elétrico nacional. Durante a audiência, o governo estadual e federal reafirmaram que darão prosseguimento aos planos de vender a Celg-Distribuidora, responsável pela entrega da eletricidade a 237 municípios goianos. Em ato da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), onde a audiência foi realizada, até o palácio do Governo de Goiás, os movimentos fecharam ruas da capital, buscando alertar a população sobre os prejuízos da onda de privatizações.

 


 

Senge-MG lança revista comemorativa dos 50 anos do piso profissional dos engenheiros

O Senge-MG lançou, no dia 11/2, revista comemorativa dos 50 anos do Salário Mínimo Profissional dos engenheiros, definido pela Lei 4950-A/1966. A publicação faz um resgate da atuação do Sindicato na luta em defesa do SMP além de mostrar a importância da lei para a valorização profissional da categoria. As decisões judiciais favoráveis ao piso profissional, conseguidas graças ao trabalho do Senge-MG, também são resgatadas na revista que apresenta, ainda, um histórico da Lei do SMP desde a sua criação até as decisões mais recentes a seu respeito. Além de abordar as questões referentes ao Salário Mínimo Profissional, a revista destaca a atuação do Sindicato em diversas frentes, tais como nas negociações coletivas, no Senge Jovem, na interiorização de suas atividades, entre outras. E isso tudo da perspectiva de quem realmente importa, ou seja, dos engenheiros e engenheiras que já testemunharam o trabalho que o Senge-MG realiza em prol de toda a categoria. Clique aqui para acessar a revista!

 


 

Senge-PR: Entidades cobram da prefeitura participação do Conselho de Urbanismo em discussões de políticas urbanas

Entidades de engenharia e arquitetura do Paraná cobram do prefeito Gustavo Fruet a efetiva participação do Conselho Municipal de Urbanismo (CMU) nas discussões de políticas públicas de Curitiba. Em ofício enviado ao prefeito nesta terça-feira (16), as entidades solicitam audiência com o prefeito e a criação de grupos de trabalho das comissões que integram o CMU. Saiba mais

 

  


 

Senge Jovem PR promove integração com entidades estudantis

Até 19/2, os gestores do Programa Senge Jovem estarão promovendo uma série de reuniões, na sede do Sindicato, em Curitiba, com lideranças de entidades estudantis dos cursos de engenharias da Capital. A ideia dos encontros é aproximar ainda mais os futuros engenheiros do sindicato e buscar parcerias com grupos de extensão, de pesquisas, centros e diretórios acadêmicos, entre outros. Saiba mais

 

 

 


 

Senge-RJ acompanha referendo que decide se Evo Morales pode se candidatar novamente à presidência da Bolívia

Referendo no domingo (21) decide se o presidente da Bolívia, Evo Morales, pode se candidatar novamente às eleições no país. Apesar da alta aprovação do presidente, em torno de 79%, os bolivianos ainda estão indecisos sobre a possibilidade de um quarto mandato de Evo Morales. Eleito pela primeira vez em 2005 e reeleito em duas oportunidades (2009 e 2014), o primeiro presidente de origem indígena da Bolívia quer a possibilidade de candidatar-se a um quarto mandato consecutivo.

 

O Senge-RJ está acompanhando todo o processo direto da Bolívia. Clique aqui para assistir à reportagem veiculada na TVT.

 


 

Em estudo, Dieese busca responder: “Por que a inflação não cai com o país em recessão?”

Apesar de a economia brasileira apresentar comportamento recessivo, a inflação não tem mostrado sinais de queda. As razões para esse desempenho são tratadas na Nota Técnica 154 – Por que a inflação não cai, com o país em recessão?, doDepartamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, que faz uma breve análise do atual processo inflacionário no Brasil e aponta a importância de se buscar crescimento econômico, estabilidade de preços e distribuição de renda. Saiba mais

 


 

Governo quer elaborar proposta de reforma da Previdência em 60 dias

 

O governo federal quer enviar dentro de 60 dias uma proposta de reforma da Previdência ao Congresso Nacional. A ideia é recolher propostas das centrais sindicais e de empresários sobre o tema e encontrar soluções consensuais, que serão encaminhadas aos parlamentares. O anúncio da proposta foi feito após reunião do Fórum de Debates sobre Políticas de Trabalho, Emprego, Renda e Previdência Social, ocorrida nesta tarde no Palácio do Planalto. De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, o objetivo para os próximos dois meses é abrir um “diálogo forte” no fórum, onde serão avaliadas hipóteses e cenários e ouvidas opiniões dos aposentados e empresários. Saiba mais

 


 

Nova licença-paternidade: 20 dias que diminuem a diferença entre homens e mulheres

Em meio a tantos factoides e notícias ruins, uma conquista antiga das mulheres trabalhadoras foi aprovada no Senado na último dia 3. Os homens poderão compartilhar as responsabilidades após o nascimento dos filhos e das filhas por mais tempo. Foi aprovado no Senado o aumento da licença paternidade de 5 para 20 dias, inclusive para pais adotivos. A presidenta da República, Dilma Rousseff, terá 15 dias úteis para sancionar a medida, que faz parte do marco regulatório dos direitos da primeira infância, voltado para crianças até seis anos de idade. Saiba mais

 


 

Marco Civil da Internet: nova consulta pública está aberta até 29/2

Elaborado para garantir democracia e direitos como a liberdade de expressão e a privacidade na Internet, o Marco Civil entrou em nova fase do processo de sua regulamentação. Até o dia 29 de fevereiro, a sociedade civil poderá contribuir com a consulta pública que discute, basicamente, quatro temas da lei: a neutralidade da rede, a segurança de registros, a privacidade e a transparência. A queda de braço em torno da lei segue intensa. A proposta de texto sistematiza as contribuições recebidas da sociedade no primeiro processo de consulta pública, bastante criticado pelo movimento social. Esta é a segunda consulta lançada pelo governo para colher contribuições sobre a regulamentação da lei, sancionada em 2014. Saiba mais