Começou, hoje (24/11), uma série de postagens pelo fim da violência contra a mulher. Promovida pelo Coletivo de Mulheres da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros), as publicações tem o objetivo de alertar sobre violência patrimonial, assédio sexual e moral, direito à desconexão, violência política, entre outras formas de opressão. De acordo com a engenheira e diretora da mulher da Fisenge, a pandemia evidenciou a violência contra a mulher em todos os seus sentidos. “Com o confinamento, a violência doméstica e o feminicídio aumentaram, sem contar as violações trabalhistas de gênero como assédio sexual no ambiente de trabalho e não cumprimento da jornada”, afirmou.
Virginia ainda enfatizou a importância dos sindicatos e da categoria de engenheiros e engenheiras se incorporarem na luta pelo fim da violência contra a mulher. “Nós, na Fisenge, fazemos anualmente campanhas de combate à violência contra a mulher e, recentemente, publicamos uma cartilha com recomendações sobre defesa dos direitos das mulheres nos acordos coletivos que, inclusive, pautam violência doméstica e obstétrica. A luta das mulheres é de toda a sociedade e em um momento de pandemia da Covid-19, é importante que todos nós defendamos o Sistema Único de Saúde bem como o cumprimento dos dispositivos da Lei Maria da Penha”, destacou.
As postagens podem ser acompanhadas no Instagram da Fisenge (@fisengefederacao) e no Facebook: www.facebook.com/federacaofisenge
Sobre o dia de combate à violência contra a mulher
Esta data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal, que eram conhecidas como Las Mariposas. Patria, Minerva e Maria Teresa foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960, na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas.
Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina. Elas lutavam por soluções para problemas sociais de seu país.