Diretora da Fisenge alerta para a importância de cláusulas específicas para população LGBT nos acordos coletivos

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Hoje (28/6) é uma data que marca a memória da “Rebelião StoneWall”. O movimento aconteceu nos EUA, em 1969, com o objetivo de protestar contra a invasão e as ações truculentas da polícia norte-americana no bar StoneWall Inn, localizado no bairro de Greenwich Village. O movimento LGBT organizou uma marcha histórica de denúncia das violações de direitos humanos e também em protesto à violência e à discriminação. De acordo com a engenheira química e diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía, ainda hoje, principalmente no Brasil, a população LGBT ainda não tem acesso a uma série de direitos, como saúde integral, segurança pública, emprego, educação. “Discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no local de trabalho deve ser denunciada nos sindicatos e é fundamental que sejam incluídas cláusulas afirmativas e também instrumentos de coibição de discriminação de gênero e orientação sexual em seus acordos e suas convenções coletivas”, afirmou Simone, lembrando que, por exemplo, podem ser incluídas cláusulas que incluam os companheiros e as companheiras homoafetivos nos benefícios e também o respeito ao nome social de pessoas trans nos locais de trabalho. Outro ponto destacado por Simone é o acolhimento de pessoas LGBTs nas entidades sindicais. “Ainda é preciso um exercício pedagógico para erradicar reproduções de narrativas LGBTfóbicas e também o estímulo às políticas de inclusão de pessoas LGBTs”, declarou.

O Coletivo de Mulheres da Fisenge publica histórias mensais sobre gênero, por meio do projeto Engenheira Eugênia, e já publicou uma história em quadrinhos sobre transfobia, sobre o Estatuto da Família e combate à LGBTfobia. Confira abaixo:

Engenheira Eugênia debate sobre o Estatuto da Família

Engenheira Eugênia combate transfobia nos espaços

Engenheira Eugênia conversa com a filha sobre respeito à famílias homoafetivas

Texto: Camila Marins