A presidenta Dilma Rousseff tomou posse para seu segundo mandato, no dia 1/1, em Brasília. Em seu discurso, Dilma ressaltou as mudanças de seu primeiro mandato e apontou para o futuro. “Em meu primeiro mandato, o Brasil alcançou um feito histórico: superamos a extrema pobreza. Mas, como eu disse – e sei que é a convicção e a expectativa de todos os brasileiros -, o fim da miséria é apenas um começo. Agora é a hora de prosseguir com o nosso projeto de novos objetivos”, afirmou.
O diretor de relações sindicais da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Ulisses Kaniak representou a entidade na solenidade. “É um momento para refirmarmos nossas esperanças por mais mudanças em prol da coletividade. Apesar da presidenta se comprometer com a continuidade das transformações sociais, teremos muitas dificuldades devido à forma de distribuição de cargos no Executivo e à eleição de uma bancada parlamentar ultraconservadora”, destacou Kaniak.
Dilma ressaltou, em seu discurso, a importância de uma reforma política no Brasil. “Uma reforma profunda que é responsabilidade constitucional desta Casa, mas que deve mobilizar toda a sociedade na busca de novos métodos e novos caminhos para nossa vida democrática. Reforma política que estimule o povo brasileiro a retomar seu gosto e sua admiração pela política”, pontuou.
Kaniak compreende que o momento é de pressão por uma reforma política. “A composição dos Ministérios e até do Congresso Nacional reflete os prejuízos da falta de uma reforma em nosso sistema político. Quem financia campanha, manda. É imprescindível que os movimentos sociais e os sindicatos continuem disputando espaço nas ruas pela reforma política necessária, por melhores condições de trabalho, justiça social e contra qualquer retirada de direitos”, disse Kaniak.