28 de maio, é o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. Um dia onde ativistas de todo o mundo se mobilizam para destacar demandas para o cumprimento do direito das mulheres à saúde.
Anualmente, a Rede Global de Mulheres para os Direitos Reprodutivos (Women’s Global Network for Reproductive Rights) faz um manifesto falando sobre a importância desta data. Este ano, a WGNRR convoca todos a resistir e persistir em meio a crises e incertezas globais e a continuar afirmando que a saúde da mulher importa!
“No contexto da recuperação pós-pandemia, continuamos a responsabilizar os governos pelos impactos de gênero da pandemia que permanecem sem solução até o momento. Alguns desses impactos incluem perda de meios de subsistência, aumento da carga de trabalhos não remunerados, riscos aumentados de violência baseada em gênero e barreiras ao acesso a serviços essenciais de saúde sexual e reprodutiva.
Também aumentamos a necessidade de responsabilização em nível global, pois reconhecemos que as múltiplas crises que enfrentamos – crises econômicas, políticas, humanitárias, climáticas, de desinformação – exigem nada menos que um esforço global concertado para serem adequadamente abordadas. Prestamos atenção especial à maior despriorização da saúde da mulher em muitos contextos durante este período de crise e incerteza.
Os contextos estão mudando rapidamente e o progresso em nossa agenda não é linear. Experimentamos retrocessos tanto quanto conquistamos ganhos e continuamos trabalhando em meio a crises e incertezas.
Neste 28 de maio, Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, convocamos ativistas e aliados da Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos a #ResistirePersistir em meio a retrocessos contínuos, diminuição do espaço cívico e proliferação de narrativas falsas que privam comunidades marginalizadas e impactam negativamente a saúde e os direitos das mulheres e se unem para combater as múltiplas crises que enfrentamos”
Fonte: Rede Global de Mulheres para os Direitos Reprodutivos (Women’s Global Network for Reproductive Rights)