Dia do Engenheiro, na Bahia, é marcado por homenagens as turmas de 1966

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Uma noite cheia de emoções. Assim foi a solenidade organizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) para homenagear os engenheiros, realizada na noite desta segunda-feira (12), no Hotel Fiesta, em Salvador. O evento foi marcado por um encontro de gerações onde estudantes se confraternizaram com os profissionais que completaram 50 anos de formação. Ainda na ocasião os homenageados puderam assistir a palestra “A engenharia Pavimenta o Novo Ciclo”, proferida pelo professor Ênio Padilha.

O presidente do Crea-BA, engenheiro mecânico Marco Amigo, falou na oportunidade sobre a importância de os engenheiros dedicarem um tempo para as questões relacionadas à profissão, garantindo representatividade nas entidades e fóruns de discussão. “Precisamos atravessar esse momento de crise participando mais ativamente do processo de redesenho da nossa nação. Devemos ser protagonistas e ajudar a construir políticas e acompanhar a sua execução. Não podemos deixar isso apenas nas mãos dos políticos, que desconhecem as especificidades da nossa área”, revela.

Representando o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o conselheiro federal Alessandro Machado, destacou os esforços do Confea em garantir aperfeiçoamento e mercado aos profissionais da área tecnológica. “A organização está trabalhando no acordo de reciprocidade com outros países e viabilizando a integração também nacional dos profissionais com a criação de frentes parlamentares”.

O presidente do Instituto Politécnico da Bahia (IPB), professor Caiuby Alves da Costa, lembrou do programa Agenda Bahia de Desenvolvimento, iniciativa desenvolvida em parceria com o Crea, que propôs aos profissionais refletirem sobre temas que precisam ser discutidos para a melhoria da engenharia baiana e brasileira.

Joseval Carqueija, diretor da Mútua Bahia, lembrou que a Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea, em 2017, completará 40 anos de serviços aos profissionais da área tecnológica e que a Bahia está na terceira colocação nacional em benefícios. A diretora do Crea, Karen Daniela Melo, que na ocasião representou as profissionais e as entidades do interior do estado, enfatizou a importância de as gerações se encontrarem e de as mulheres estarem mais presentes no sistema.

Os 50 anos da cartilha do salário-mínimo profissional foram lembrados pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge-BA), Ubiratan Félix. Ele fez ainda uma homenagem especial a turma de 1966. “Esses profissionais foram além da fronteira da engenharia e fizeram grandes realizações”. Reforçando as palavras de Félix, o coordenador do CreaJrBA, Leonardo Reis, afirmou que é importante conhecer e reconhecer o passado para construir o futuro. “O CreaJrBA é o futuro do sistema Confea/Crea e nos honra muito poder participar deste momento”.

Representando as turmas de 1966, o engenheiro químico Adary Oliveira agradeceu as homenagens do Crea. “Os engenheiros da Turma Dom Hélder Câmara contribuíram substancialmente para melhorar a vida dos brasileiros. Todos acreditam que o Brasil não merece estar submerso na onda de pessimismo que o domina desmerecidamente. Todos têm certeza que o País vai superar os momentos de dificuldade com suas próprias forças e vontade de trabalho”. Todos os formados receberam placas em reconhecimento pelos serviços prestados à Bahia.

A palestra “A engenharia Pavimenta o Novo Ciclo”, proferida pelo professor Ênio Padilha, abordou o porquê e o que fazer para minimizar as crises, bem como apresentou dicas de como sair melhor de um momento ruim. “As crises são cíclicas. A credibilidade nas ações do governo e a confiança das pessoas no futuro são fundamentais para garantir a estabilidade ou o crescimento da economia”, finaliza.

Fonte: Ascom Crea-BA