Aconteceu, no dia 25/8, a segunda rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais (CPRM). De acordo com o diretor de negociação coletiva da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Ulisses Kaniak, a bancada dos trabalhadores não aceitou o reajuste abaixo da inflação oferecido pela empresa. “Apresentamos a rejeição em mesa da proposta econômica da empresa, limitada a 4,5% de reajuste, menos que a metade do índice inflacionário. Além disso, contestamos o reajuste enorme no plano de saúde, agravado pelo fato de que a empresa não cumpriu cláusula do ACT 2014/2015, que exige participação dos sindicatos em possíveis mudanças contratuais do Plano”, disse Ulisses, destacando que é fundamental a mobilização das categorias em uma ampla agenda de luta. O reajuste no novo contrato do plano de saúde de 36,5% a partir de 2015, renovado por um ano com prorrogação por até 60 meses. As entidades sindicais reivindicaram que a CPRM não repasse aos trabalhadores a correção, enquanto não houver a participação dos trabalhadores na discussão das alterações, incluindo novas licitações de planos.
Os sindicatos mantêm na íntegra a pauta apresentada e solicitaram a presença da diretoria da CPRM para debatê-la. A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 22/9, no Rio de Janeiro. A negociação coletiva da CPRM é composta pelas entidades sindicais representantes de trabalhadores do setor mineral, incluindo a Fisenge, que representa os engenheiros, geógrafos e geólogos da empresa, além de entidades associativas.