No fim de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) oficializou a inclusão do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) no Programa Nacional de Desestatização e no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
As empresas não só são lucrativas – no ano de 2018, por exemplo, o Serpro teve lucro de R$ 457 milhões e superou em vendas a gigantes como Cisco, Google, Sap e Oracle, consolidando-se como a terceira maior do setor no país – como são estratégicas para a soberania nacional. Sob a guarda da mesma empresa, estão por exemplo, todas as informações sobre as declarações de imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas.
Para denunciar o risco de privatização e também para reverter as demissões de quase 500 servidores, fruto da precarização da empresa, funcionários da Dataprev realizaram, entre janeiro e fevereiro, cerca de duas semanas de greve.
Mas se as empresas são tão lucrativas e estratégicas, por que o governo de Bolsonaro quer vendê-las? Confira no Brasil de Fato Explica desta semana:
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Imagem: Julia Joppien/Unsplash
Fonte: Brasil de Fato