Para a engenheira agrônoma, Diretora Nacional da Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais dos CREAs), diretora da Fisenge e ex- presidente do CREA-PB, Giucélia Figueiredo, o edital de concurso lançado pela prefeitura municipal de Cajazeiras virou uma piada nacional, gerando revolta nos profissionais das áreas tecnológicas. “Estabelecer salários para engenheiros agrônomos abaixo do piso salarial da categoria demonstra por parte da administração municipal total desconhecimento e desrespeito a profissionais que exercem atividades complexas e estratégicas para o desenvolvimento municipal. Pagar salários irrisórios a profissionais que planejam, elaboram e executam obras estruturantes é um ato de descaso e irresponsabilidade”, alertou Giucelia. O edital prevê salários de R$998,00 para agrônomos, R$1.200,00 para engenheiros ambientais, R$1.500,00 para engenheiros eletricistas e R$2.722,53 para engenheiros civis, valores abaixo do Salário Mínimo Profissional (SMP).
A paraibana enfatizou que as entidades nacionais dos profissionais da engenharia e agronomia repudiam os valores estabelecidos no edital e apelam para que a administração municipal reveja os valores, restabelecendo os marcos legais que regulamenta o exercício profissional desses técnicos.
Fonte: Parlamento PB