.:. Informativo nº 86 :: 10 de Janeiro / 2015 .:.
Diretor da Fisenge participa da posse da presidenta Dilma
A presidenta Dilma Rousseff tomou posse para seu segundo mandato, no dia 1/1, em Brasília. Em seu discurso no Congresso Nacional, Dilma ressaltou as mudanças de seu primeiro mandato e apontou para o futuro. “Em meu primeiro mandato, o Brasil alcançou um feito histórico: superamos a extrema pobreza. Mas, como eu disse – e sei que é a convicção e a expectativa de todos os brasileiros -, o fim da miséria é apenas um começo. Agora é a hora de prosseguir com o nosso projeto de novos objetivos”, afirmou. O diretor de relações sindicais da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Ulisses Kaniak representou a entidade na solenidade. “É um momento para refirmarmos nossas esperanças por mais mudanças em prol da coletividade. Apesar da presidenta se comprometer com a continuidade das transformações sociais, teremos muitas dificuldades devido à forma de distribuição de cargos no Executivo e à eleição de uma bancada parlamentar ultraconservadora”, destacou Kaniak. Dilma ressaltou, em seu discurso, a importância de uma reforma política no Brasil. “Uma reforma profunda que é responsabilidade constitucional desta Casa, mas que deve mobilizar toda a sociedade na busca de novos métodos e novos caminhos para nossa vida democrática. Reforma política que estimule o povo brasileiro a retomar seu gosto e sua admiração pela política”, pontuou. Kaniak compreende que o momento é de pressão por uma reforma política. “A composição dos Ministérios e até do Congresso Nacional reflete os prejuízos da falta de uma reforma em nosso sistema político. Quem financia campanha, manda. É imprescindível que os movimentos sociais e os sindicatos continuem disputando espaço nas ruas pela reforma política necessária, por melhores condições de trabalho, justiça social e contra qualquer retirada de direitos”, disse Kaniak.
Nota da Fisenge em repúdio ao atentado à revista “Charlie Hebdo”, na França
Liberdade, igualdade e fraternidade foi o lema da Revolução Francesa, no final do século XVIII. Na contramão destes princípios, recebemos, com muita tristeza e indignação, a notícia do assassinato de 12 pessoas, em um ataque à redação da revista francesa “Charlie Hebdo”. Entre os mortos estão dez jornalistas e dois policiais. O ataque representa um atentado à vida e à democracia. Direito humano fundamental é o respeito às diferenças, com tolerância religiosa e política. Opiniões divergentes não podem, em qualquer instância, ser combatidas com violência e assassinatos. O debate de ideias, a liberdade de expressão com responsabilidade e o direito à comunicação são fundamentais para o Estado Democrático de Direito. Repudiamos o atentado desumano e injustificável aos trabalhadores da revista “Charlie Hebdo”, bem como o avanço da xenofobia na Europa. Se não há diferença, não há liberdade, não há igualdade e tampouco fraternidade. Este ato bárbaro atinge não apenas a França, mas também princípios dos direitos humanos em todo o mundo.
Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge)
Reforma política é o tema da revista da Fisenge de final de ano
“Reforma política: o que a engenharia tem a ver com isso? Ruralistas e fundamentalistas ampliam bancada no Congresso Nacional”.
Nesta edição de final de 2014, a revista da Fisenge traz uma matéria especial sobre os consensos possíveis para uma reforma política, os parlamentares eleitos ligados à engenharia e às áreas tecnológicas. Também há uma entrevista especial com o ex-ministro Gilberto Carvalho e um texto sobre o PLC 13/2013, que estabelece a engenharia como carreira de Estado.
Outros temas em pauta:
– Campanha do Coletivo de Mulheres pelo Fim da Violência contra a Mulher – Lançamento do filme “Privatizações – A distopia do Capital”, de Silvio Tendler – Um artigo sobre regulação da mídia, de Rosane Berttoti, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) – Notícias dos sindicatos – Diretora da Fisenge participa da 4ª Conferência de Mulheres da UNI e da Conferência Mundial de Profissionais – Homenagem ao vice-presidente da Fisenge, Roberto Freire – Manifesto pelo fim da corrupção e pelo aprofundamento da democracia brasileira
Leia a revista completa AQUI
Salário Mínimo Profissional da engenharia é reajustado
O salário mínimo nacional foi reajustado em 8,84% no dia 1º de janeiro de 2015, passando de R$ 724,00 para R$ 788,00, o que representa um aumento de R$ 64,00. Com isso, o piso salarial dos profissionais da Engenharia também deve ser reajustado, uma vez que corresponde a 8,5 salários mínimos para uma jornada de 8 horas diárias (estabelecido pela Lei 4950-A/66). Sendo assim, o piso salarial para engenheiros e engenheiras que trabalham 8 horas por dia passa a ser R$ 6.698,00. Para engenheiros que trabalham 7 horas por dia, o piso passa para R$ 5.713,00 e para aqueles que trabalham 6 horas por dia, o piso passa para R$ 4.728,00. O novo valor deve ser aplicado nos salários a partir de janeiro de 2015.
Salário Mínimo Profissional 2015
8 horas/dia = R$ 6.698,00 7 horas/dia = R$ 5.713,00 6 horas/dia = R$ 4.728,00
Coletivo de Mulheres rebate notícia de “O Globo” “Nesta segunda-feira (5/1) a coluna de Ancelmo Gois (O Globo) divulgou informação de que as engenheiras são menos discriminadas. Afirmamos que a notícia não reflete a opinião do Coletivo de Mulheres da Fisenge. Embora a PNAD aponte diferenças salariais, destacamos que o conjunto das mulheres trabalhadoras ainda são discriminadas no mercado de trabalho e na sociedade. O Mapa da Violência contra a Mulher aponta que o Brasil perde para países da América Latina, como a Argentina, em 35º, o Uruguai, em 38º, e o México, em 42º. Por isso, nós, engenheiras organizadas no Coletivo de Mulheres, lutamos pela ocupação dos espaços de poder pelas mulheres e pelo fim da violência e do machismo. Acreditamos em uma sociedade solidária, livre, justa sem racismo, sexismo e homofobia. Lutamos ombro a ombro pela emancipação da classe trabalhadora”, Coletivo de Mulheres da Fisenge. Marcelo Rubens Paiva visita busto do pai, no DOI-Codi
Nesta segunda-feira (5/1), Marcelo Rubens Paiva publicou em seu twitter (@marcelorubens) uma foto com a legenda: “Mostrando o busto do avô em frente ao antigo DOI/Codi RJ”. Marcelo Rubens Paiva é filho do deputado Rubens Paiva que foi sequestrado em 1971 e levado para o DOI-Codi, onde foi brutalmente torturado. O busto em sua homenagem fica na Praça Lamartine Babo na Tijuca, ao fundo Batalhão da Polícia do Exército. A iniciativa foi do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge).
Confira as propostas aprovadas no 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros
Já está disponível no site da Fisenge a versão online do Caderno de Deliberações do 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros. A publicação conta com a palestra do ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci; as propostas e moções aprovadas no Congresso. Leia o documento completo AQUI Senge-PB e Crea-PB iniciam diálogo com novo governo da Paraíba
Aconteceu na manhã desta quarta-feira (7/1), uma audiência com o Secretário de Estado do Governo, Efraim Morais; o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado da Paraíba, Rubens Tadeu e a presidenta do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB), Giucélia Figueiredo. Os representantes dos trabalhadores elencaram uma série de reivindicações dos engenheiros e das engenheiras que trabalham na Administração Direta. “A pauta foi norteada por três pontos centrais: a questão salarial, bem como o cumprimento do Salário Mínimo Profissional (SMP) e o nivelamento do PCCR; melhorias das condições de trabalho e a ocupação dos cargos de chefia por engenheiros do quadro”, afirmou Rubens Tadeu. As entidades seguirão na abertura de diálogo e o próximo passo será uma reunião com o Secretário de Agropecuária e Pesca, Rômulo Montenegro.
Senge-ES lança nova edição de jornal O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo (Senge-ES) já está distribuindo a nova edição do jornal. Em pauta, a eleição da nova diretoria. A publicação é a última do ano de 2014 e ainda conta com matérias sobre energia fotovoltaica e as histórias de Eugênia. Leia mais AQUI Senge-MG: Engenheiros celetistas concursados em empresas públicas não podem ser demitidos sem justa causa, decide STF O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG), através de seu Departamento Jurídico, conseguiu uma vitória de extrema importância para todos os profissionais da Engenharia concursados e contratados pelo regime CLT. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que empregados concursados, mesmo que contratados pelo vínculo celetista em empresas públicas, somente podem ser demitidos se comprovada a motivação do ato de demissão, ou seja, se comprovada a justa causa. A decisão beneficia, em primeiro lugar, a um engenheiro da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que, demitido sem justa causa, procurou o Senge-MG e ajuizou ação contra a empresa. Na ação movida pelo departamento jurídico do Senge-MG, o engenheiro concursado celetista da CBTU, que havia sido dispensado sem justa causa, buscava a reintegração. O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região já havia decidido que o engenheiro deveria ser reintegrado, receber os salários e benefícios por todos os meses que esteve afastado e ainda aplicou uma multa de R$ 1.000,00 (mil reais) para cada dia que o engenheiro ficasse afastado após a decisão. A CBTU recorreu da condenação mas, após o posicionamento do STF, foi mantida a decisão nos termos que haviam sido fixados pelo Tribunal Regional.
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Senge-RJ: Fechado acordo coletivo 2014/15 da CET-RIO A empresa Companhia de Engenharia de Tráfego, CET-Rio, aceitou, em reunião no dia 22 de dezembro de 2014, a contraproposta aprovada pelos trabalhadores em assembleia realizada no dia 16 de dezembro do mesmo ano. O novo acordo acresce, apenas, a correção de 5,9% pelo acumulado do IPCA no período de 01 de abril de 2013 à 31 de março de 2014 sobre a tabela salarial do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e o modelo de divisão dos valores a serem recebidos pelo Programa de Resultados da Prefeitura, aprovado pelos engenheiros. Os demais itens do acordo permanecem os mesmos. Leia mais AQUI Santa Catarina: Epagri e Cidasc seguirão ativas
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