A União de Nações Sulamericanas (Unsasul) se reúne hoje (04), na cidade boliviana de Cochabamba a pedido do presidente do Equador, Rafael Correa, como resposta à proibição do avião de Morales de sobrevoar e aterrissar em quatro países europeus. A justificativa foi a suspeita de que o ex-consultor da CIA Edward Snowden, acusado de espionagem, estaria no voo.
Os presidentes Dilma Rousseff, Ollanta Humala (Peru), Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Rafael Correa (Equador) prestaram ontem solidariedade a Morales. Nas declarações, eles consideraram os atos dos governos europeus uma violação à América Latina.
Em uma nota sobre o caso, o sociólogo argentino Atilio Boron declarou que o que houve com o presidente boliviano “demonstra claramente que os governos europeus e as classes dominantes que eles representam são simples servos do Império”. Segundo ele, todo discurso de democracia direitos humanos e liberdades “se derruba como um castelo de cartas diante da proibição que impediu o presidente boliviano sobrevoar o espaço aéreo de alguns países”.
Fonte: Agência Brasil