Os trabalhadores de Furnas fizeram um ato na manhã desta segunda-feira (15), na porta da empresa. Durante a manifestação, Miguel Sampaio, diretor do Senge-RJ e engenheiro de Furnas, criticou as demissões que as empresas do setor elétrico estão promovendo, através dos Planos de Demissão Voluntária. Até 2014, mais de 2.000 funcionários sairão de Furnas.
“Isso vai trazer consequências trágicas, podendo comprometer o fornecimento de energia elétrica para a população”, disse o diretor do Senge-RJ.
Miguel criticou ainda o modelo do setor elétrico, que é um modelo de mercado.
“O mercado quer atender aos interesses dos empresários, quer conseguir apenas lucro. As empresas do setor elétrico, como empresas públicas, deveriam atender aos interesses do cidadão”, afirmou.
Outro tema abordado pelos sindicalistas foi a nova lei de periculosidade, que pode mudar o cálculo do benefício para os eletricitários. A partir da lei 12.740/12, a periculosidade seria paga baseada no salário-base, e não na remuneração, como é feito atualmente.