TCU revela fraude bilionária na modelagem da privatização da Eletrobras

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As ações da Eletrobras voltaram a despencar ontem com a publicação de uma reportagem no Valor Econômico escancarando um “erro metodológico identificado nos estudos técnicos” referentes à venda da empresa.

O que eles chamam de erro metodológico foi detalhado pelo PortalCUT em dezembro: Falta de  informações sobre a precificação da Eletrobras, das bases de cálculo do valor de contratos e a falta de estudos sobre garantias físicas das hidrelétricas da estatal.

As falhas no processo do modelo econômico financeiro da privatização da Eletrobras, projetam um prejuízo ao erário de R$ 16,2 bilhões ou mais. A sociedade só saberá o valor jogado fora quando o TCU voltar a analisar o tema, até março.

No ano passado, na última sessão do TCU, em 15 de dezembro, o ministro Vital do Rego pediu vistas. Além do preço abaixo do que a empresa vale, o ministro levantou outro pronto: aos custos com energia elétrica.

O relatório do TCU aponta que o plano escolhido pelo governo para a descotização das hidrelétricas vai impactar nas tarifas de consumidores residenciais e não sobre indústrias e grandes empresas.

Vital do Rego pediu vista, após o relator do caso, ministro Aroldo Cedraz, apresentar várias ressalvas à privatização em seu voto, inclusive sobre o valor da outorga, de R$ 23,2 bilhões.

A falha identificada por Vital está relacionada à potência das usinas hidrelétricas da empresa, o que gerou uma subavaliação no valor final da outorga.

O suposto erro elevaria em bilhões de reais o preço de venda.

Fonte: CUT

Leia o boletim do Coletivo Nacional dos Eletricitários AQUI