Senge-VR convoca assembleia para discutir piso salarial profissional dos servidores

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A direção do Sindicato dos Engenheiros publicou edital convocando engenheiros e arquitetos para uma assembleia deliberativa, na segunda-feira (dia 7), que discutirá o piso salarial das categorias. A reunião seria realizada na Câmara Municipal, mas, em função da realização de sessão ordinária, foi transferida para o campus do Unifoa no bairro Aterrado, na Avenida Lucas Evangelista.

Entre os destaques da pauta também está a discussão sobre a atuação do sindicato como amicus curiae na Representação de Inconstitucionalidade feita pelo município de Volta Redonda, contra a Lei Municipal número 5.711/2020, que estabelecia reajuste para a categoria e um piso para os servidores municipais. Além disso, será votada a autorização para que o Senge-VR promova tratativas negociais junto ao prefeito Neto, visando estabelecer forma de viabilizar o cumprimento da lei do piso salarial, aprovada em 2020.

Servidores
A lei municipal 5.711 prevê que a reestruturação das carreiras de Arquiteto e Urbanista e Engenheiro, integrantes do quadro permanente de pessoal, estatutários e celetistas, ativos e inativos, da Administração Direta, Indireta e Sociedades de Economia Mista do Poder Executivo do Município de Volta Redonda. Também estabelece uma sucessão ordenada de posições que permitirá a evolução funcional em Grupos e Referências, dentro do cargo, orientando-o para sua realização profissional. O grupo G1, por exemplo, tem salário inicial de R$ 4.600. O último grupo, denominado G7, tem inicial de R$ 7.405,70.

Em recente entrevista a um programa de rádio, o prefeito Neto afirmou que não cumprirá a lei sob a justificativa da crise financeira que atingiu os cofres públicos. “Eu gostaria de dizer para eles e todo funcionalismo público que o poder público iria (sic) gastar R$ 6 milhões e pouco por ano para atender 64 engenheiros e arquitetos. Não tem um prefeito que não quisesse fazer isso, só que eu não tenho condições financeiras para fazer. O que o ex-prefeito fez foi um absurdo, porque ele aumentou minha folha de pagamento, se eu tivesse como cumprir, para algumas categorias, em mais de R$ 20 milhões por ano”, explicou Neto.

 

Fonte: Folha do Aço

Foto: Senge Volta Redonda