Aconteceu, entre os dias 27 e 29 de junho, o 10º Congresso Estadual de Sindicatos de Engenheiros (Coesenge), em Rondônia. Como parte do encontro, foi realizado o Seminário de Formação Política e Sindical, com o professor Helder Molina. De acordo com o diretor da Fisenge e do Senge-RO, José Ezequiel Ramos, este foi um momento importante de formação política e de interlocução com a categoria. “Discutimos o movimento sindical na engenharia com um recorte da atual conjuntura de mobilizações populares. Dentre as moções e propostas, destaco o setor elétrico, que vem sendo paulatinamente desmontado”, afirmou. Na abertura do encontro, dia 27, o diretor da Fisenge, Roberto Freire palestrou sobre “Engenharia e sindicalismo”. Freire fez uma reconstrução histórica do movimento sindical e da engenharia. “Iniciei a palestra falando sobre a história e concepções da organização sindical dos engenheiros no Brasil, bem como sua estruturação e sua atuação atual”, destacou. Durante o Coesenge, também foi realizada a palestra do professor Helder Molina, que fez uma análise histórico-política do contexto em que surgiu o capitalismo, para compreender o surgimento das lutas organizada dos trabalhadores, e delas o movimento operário, e depois os sindicatos. “Discutimos as concepções ideológicas que fundaram o movimento sindical, o papel dos anarco-sindicalistas, dos comunistas, dos socialistas e de outras correntes. Por fim, discutimos o surgimento dos novos movimentos sociais, do novo sindicalismo, das oposições vindas das ruas, das fábricas, das universidades, dos profissionais liberais, do mundo das artes e da música, e da juventude”, pontuou.
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Movimento Sindical: História, concepções, estrutura e desafios atuais