Senge RJ repudia campanha de desinformação contra a Cedae

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O sindicato rechaça a acusação infundada de que a água fornecida à população esteja contaminada e imprópria. O tratamento com argila lantânica contém 5% de lantânio, um mineral de terras raras (e não um metal pesado).

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) vem a público rechaçar a acusação sensacionalista e infundada de que a água fornecida pela Cedae à população do Rio de Janeiro esteja contaminada por metal pesado.

Ao contrário do que afirma reportagem de O Globo, do dia 7 de abril, o tratamento da água com argila do Phoslock, ou argila lantânica, produto que contém 5% de lantânio (um mineral de terras raras e não metal pesado), é seguro e não oferece risco aos consumidores.

É grave que, em plena crise sanitária, a desinformação propagada por meios de comunicação da grande mídia leve medo e insegurança à população no que se refere ao uso da água, tão relevante para os procedimentos de higienização, no controle da pandemia de covid-19.

O Phoslock vem sendo aplicado como forma de atacar as algas geradoras de geosmina na Lagoa Grande, próxima ao rio Guandu, desde 2020, com autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama RJ), órgãos de controle ambiental, conforme nota oficial da Cedae, disponível neste link: https://cedae.com.br/noticias/detalhe/nota-de-esclarecimento/id/834

Em comunicado à imprensa, o Conselho Regional de Química (CRQ) explica que o Phoslock é constituído de argila bentonita ionicamente modificada pela presença de Lantânio (La), que, diferentemente do que foi veiculado pelo jornal, é uma terra rara e não um metal pesado, e apresenta baixa toxicidade com risco não identificável para a saúde humana. A declaração do CRQ pode ser vista na íntegra no seguinte link: https://crq3.org.br/suposto-lancamento-de-metal-pesado-na-agua-pela-cedae/

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – seção Rio de Janeiro (Abes-Rio) também divulgou nota (http://www.abesrio.org.br/noticia_det.asp?nt=123 ), em que lamenta a indução ao “incorreto entendimento da questão por parte da população, gerando desconforto, desconfiança e até mesmo temor quanto aos serviços públicos ofertados”.

O Senge RJ está ciente dos problemas no abastecimento de água, mas repudia a manipulação da crise para a desmoralização da empresa pública, um patrimônio do Estado do Rio de Janeiro. Acredita que as obras de transposição dos rios Ipiranga, Poços e Queimados, em fase de licitação, vão resolver de forma estrutural as crises recentes.

Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – Senge RJ

 

Fonte: Senge RJ
Imagem: arquivo CEDAE