Representantes do governo do Paraná prometem nova proposta de reposição
Na manhã de segunda-feira (8), a comissão de negociação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) participou de uma reunião com representantes do governo estadual para cobrar uma nova proposta de reposição da data-base. A reunião foi realizada no Palácio Iguaçu. Durante a reunião, foi cobrado também a retirada do Projeto de Lei Complementar 04/2019 (PLC04) que congela direitos dos servidores e a retirada da PL 522, que autoriza a reposição salarial de 0,5% a partir de outubro.
Segundo a coordenadora do FES, Marlei Fernandes, a comissão aceitou as demandas e marcou uma nova reunião com os representantes dos sindicatos, para definir uma proposta. “Não chegamos ainda em um meio termo. Os servidores continuam reivindicando os 4,94% e o governo diz que tem uma proposta alternativa “, destaca Fernandes.
Após a reunião, o governo se comprometeu a sentar novamente com os sindicatos ainda nesta segunda-feira a partir das 16h para debater os números. Outra reunião foi agendada para terça-feira (9) para debater uma proposta, além da pauta específica da educação.
“A nossa greve continua e precisamos estar em Curitiba na tenda e o interior construir as caravanas para chegar em Curitiba no grande ato”, enfatiza a Fernandes que reafirma a necessidade de mobilizar todo o funcionalismo público.
A greve chega ao 13º dia. Após a proposta do governo apresentada à imprensa, o movimento ganhou força com adesão de mais categorias. Segundo levantamento da APP-Sindicato, cerca de 70% da categoria participa do movimento neste início de semana.
Ato Estadual Unificado
Os servidores públicos estaduais em greve vão realizar na próxima terça-feira (9) mais um ato unificado em Curitiba para cobrar do governador Ratinho Junior (PSD) o pagamento reposição salarial. A concentração terá início às 9h na Praça 19 de Dezembro, região central da cidade. Na sequência, os trabalhadores vão em caminhada até o Palácio Iguaçu, sede do governo.
O Senge-PR é um dos sindicatos que apoia a greve. O presidente do sindicato, Carlos Bittencourt, que é engenheiro agrônomo e atua na SEAB, destaca a importância de os engenheiros participarem das mobilizações. “O movimento tem crescido e o governo tem que entender que a pauta é justa. É importante que os estatutários deem apoio à greve e, se puderem, participem do ato unificado”, incentiva.
Fonte: Senge-PR