Em entrevista ao jornal, presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak, ressalta os riscos da falta de segurança dos empregados terceirizados e a queda da qualidade do serviço prestado à sociedade
No último sábado (17), o jornal Gazeta do Povo deu destaque à sentença do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9.ª Região de exigir que a Copel pare de terceirizar atividades fins, que abrangem a geração, distribuição e manutenção da rede elétrica, e que hoje atinge 70% dos serviços prestados pela empresa, segundo investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
De acordo com a decisão da Justiça, a estatal paranaense tem 180 dias para encerrar os contratos vigentes com terceiros, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão judicial foi proferida, no último dia 29 de abril, pelo relator do processo, Desembargador do Trabalho, Ubirajara Carlos Mendes.
A denúncia, que resultou na investigação do MPT e na determinação do TRT, foi realizada pelo Senge-PR, juntamente com o Sindicato dos Eletricitários de Cascavel (Siemcel); Sindicato dos Eletricitários de Londrina e Região (Sindel); Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu (Sinefi); Sindicato dos Eletricitários de Ponta Grossa (Sinel); Sindicato dos Eletricitários de Maringá e Região (Steem) e Sindicato dos Eletricitários de Cornélio Procópio (Stiecp).