Por Luiza Nunes
O diretor do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG), Gilmar Santana se reuniu na segunda-feira, 6 de julho, com o diretor administrativo e financeiro da Urbel, Mário Luís Santos Vilela, e cobrou resposta às cláusulas sociais que foram discutidas na primeira reunião de negociação. Como já tinha sido informado, o índice de reajuste salarial será apresentado apenas em setembro de 2015.
Mário Luís afirmou que está defendendo três assuntos em suas conversas com a PBH: a implantação da Progressão por Escolaridade na Urbel, nos mesmos moldes da progressão feita na Sudecap; a concessão de 3 dias de abono por ano e alguma melhora no auxílio alimentação. A data-base dos servidores, 1º de maio, está garantida.
Quanto às demais reivindicações, como Salário Mínimo Profissional, o diretor administrativo da Urbel informou que o assunto está sendo discutido em foro separado na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), uma vez que a questão afeta os engenheiros e engenheiras da administração direta e indireta. A reivindicação de 25 dias úteis de férias foi negada.
Em relação às horas extras, Mário Luís afirmou que no momento existe determinação da PBH para que não seja feito o pagamento em espécie das horas extras, restando aos servidores trabalharem com o banco de horas e compensação de horas. O diretor afirmou, no entanto, que vai defender que o prazo para a compensação das horas seja estendido para 12 meses, conforme manda a CLT.
A flexibilização do horário de trabalho também está sendo estudada pela Urbel e, segundo Mário Luís, existe uma vontade por parte da empresa de flexibilizar a jornada nos moldes do que é feito na BHTrans. Quanto à liberação dos trabalhadores que fazem parte da Comissão de Negociação para participar de reuniões com as entidades, o diretor administrativo disse que não vê problema em conceder este pedido, desde que sejam estipulados as condições e número de horas de liberação para cada membro da Comissão.
Por parte do Senge-MG participaram da reunião o diretor Gilmar Santana e a gerente de Negociações Coletivas, Valéria Arruda.
Fonte: Senge-MG