A Fisenge, representada pelo diretor executivo Raul Otávio, participou em conjunto com o Senge-MG, CUT Minas e outros sindicatos do seminário “Criminalização e repressão aos movimentos sindical e social: estratégia neoliberal do governo de Minas (Em Minas Não Se Respira Liberdade)”, promovido pela Central, no dia 30, durante o Fórum Social Mundial. O objetivo foi trocar experiências sobre os recentes ataques do Estado e de empresas aos trabalhadores em Minas Gerais. Diversas propostas foram avaliadas na ocasião, com o objetivo de fortalecer o movimento sindical no estado e coibir as práticas de demissão em massa que vêm sendo realizadas, especialmente pela Vale.
Durante o seminário foi exibido o vídeo intitulado “Carabina”, que mostrava cenas de repressão e violência policial contra manifestações de trabalhadores. A campanha “Em Minas não se respira liberdade” ampliará sua atuação com ações voltadas para a resistência às práticas anti-sindicais que vêm sendo realizadas especialmente pelo governo de Minas Gerais. Os trabalhadores mineiros não aceitam serem tratados como criminosos.
Cerca de 60 participantes puderam debater e trocar experiências de seus estados. Uma série de medidas conjuntas foram acertadas e em breve a CUT Minas deverá divulgar um calendário de mobilizações. Participaram da mesa: Shakespeare Martins, Diretor de Comunicação da CUT Minas; Lúcio Parrela, Diretor de Formação Sindical do Sindieletro; Lilian Paraguai, representando o Sind-Ute; e Marco Antônio de Jesus, presidente da CUT Minas.