A Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho (CEEST) realiza no próximo dia 11 de novembro palestra sobre a História da Engenharia de Segurança do Trabalho e a Importância da manutenção de Câmara Especializada na área. O evento será realizado no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-ES), às 19h. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo acredita que a proteção à saúde e à segurança do trabalhador tem papel prioritário na agenda das relações do trabalho e apoia o evento. O Secretário-Geral do Senge-ES e coordenador da CEEST, engenheiro eletricista e engenheiro de segurança do trabalho, Rogério do Nascimento Ramos, fala sobre da importância da Câmara Especializada, instalada em 2008 no Espírito Santo.
“A Câmara Especializada tem entre outras atribuições elaborar as normas de fiscalização do exercício profissional e julgar as infrações do Código de Ética de acordo com o Art.46, da Lei 5.194/66. Estas ações são de suma importância para a proteção da sociedade e. sobretudo. dos trabalhadores na prevenção aos riscos ocupacionais”, explica Rogério.
A palestra é gratuita e será proferida pelo engenheiro de Segurança do Trabalho, Nelson Agostinho Burille, vice-presidente da Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho – ANEST, organização que já presidiu. O especialista é palestrante internacional e também já foi Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia de Segurança do Trabalho do Sistema CONFEA.
Confirme sua inscrição
A palestra é gratuita, mas tem limite de vagas. Ligue para o Sindicato dos Engenheiros para confirmar sua inscrição nos números: 3324.1909 / 99900.6961.
Brasil: altos índices de acidentes A Engenharia de Segurança do Trabalho é um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador no seu local de trabalho, visando a eliminação de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. É verdade que o Brasil vem diminuindo a incidência mesmo que lentamente. Para se ter uma ideia, o número de óbitos como consequência desses acidentes caiu de 3.793 mil para 2.797 mil em 15 anos, entre 1998 e 2013, conforme apontam os últimos dados da previdência. Porém, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o país registra mais de 700 mil acidentes de trabalho por ano, o que coloca o Brasil em quarto lugar no mundo nesse aspecto, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), atrás apenas de China, Índia e Indonésia. O setor de construção civil ainda é um dos maiores responsáveis pelo grande número de acidentes de trabalho no país. As obras olímpicas no Rio de Janeiro, por exemplo, já deixaram 11 mortos. Nos Jogos de Londres, em 2012, não houve nenhuma morte.