O sindicato representa profissionais da engenharia que atuam em diversas categorias, tais como: químicos, petroquímicos, pesquisa e desenvolvimento, eletricitários, metalúrgicos, construção civil, consultoria e projetos, geologia e mineração, extensão rural e pesquisa agropecuária, servidores públicos, tratamento e purificação de água.
Numa atmosfera conturbada, quando os jornais falavam da guerra civil espanhola e da possível deflagração da Segunda Guerra Mundial, foi fundado o Sindicato dos Engenheiros da Bahia. Durante todos esses anos, o Senge-BA desenvolveu uma luta constante junto à categoria, com participação importante na campanha “Petróleo é Nosso”, em defesa da engenharia e da soberania nacional e da industrialização da Bahia e do Nordeste. Em relação à defesa da valorização profissional, o Senge-BA foi uma das entidades signatárias do Projeto Lei, apresentado ainda na década de 1960, pelo então deputado federal Almino Affonso. Este projeto, em 1966, deu origem ao Salário Mínimo Profissional, lei 4.950-A/1966.
A partir da década de 1980, a mudança do perfil da categoria – iniciada com a implantação do Polo Petroquímico e Centro Industrial de Aratu com a predominância de profissionais assalariados – exigiu do Senge-BA uma mudança de postura. Neste momento, o sindicato passou a atuar mais próximo das categorias majoritárias, com destaque para a atuação dos seus dirigentes, como Pedro Rocha, Paulo Jackson, Marcos Pimentel, Manoel Barreto, José Olívio, Gustavo Paez, Marcelino Galo, José Fidelis Sarno, Benedito Célio, Jersulino Moraes, Luiz José Lira, Aurélio D´Ávila, entre outros. Este período propiciou a formação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Tratamento e Purificação de Água (SINDAE), do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Perícias, Pesquisas e Informações (SINDIPEC), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Salvador, além de sndicatos das diversas categorias dos servidores públicos estaduais e federais.
O Senge-BA também foi uma das entidades fundamentais na campanha das “Diretas Já”, do “Fora Collor”, da articulação dos movimentos dos servidores públicos municipais, estaduais e federais por melhores condições de trabalho e das campanhas salariais das empresas estatais e do setor privado.
Mais recentemente, o sindicato teve um papel fundamental na ampliação do regime fiscal do “Super Simples” para as micros e pequenas empresas de engenharia, na elaboração da proposta do programa habitacional “Minha Casa e Minha Vida”, na instalação e criação do Ministério das Cidades, na defesa do Banco Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Chesf e do sistema Eletrobrás. O Senge-BA se mantém na defesa da integralidade do sistema Petrobras e da permanência de suas operações no estado da Bahia, na defesa das universidades públicas e da carreira de Estado para os profissionais de Engenharia, Agronomia e Geologia e demais profissões regulamentadas pelo sistema Confea/Creas.
O sindicato representa profissionais da engenharia que atuam em diversas categorias, tais como: químicos, petroquímicos, pesquisa e desenvolvimento, eletricitários, metalúrgicos, construção civil, consultoria e projetos, geologia e mineração, extensão rural e pesquisa agropecuária, servidores públicos, tratamento e purificação de água.
Em 83 anos, o mundo passou por transformações tecnológicas, sociais e políticas. Muitos do que vivem hoje, talvez nunca tenham ouvido falar da máquina de escrever “Remington”, do radiotelegrafista, da régua de cálculo, da radionovela, do normógrafo”, da régua T, do “Repórter Esso”, do “Programa J. Silvestre”, das chacretes e do Chacrinha, do muro de Berlim, da Guerra Fria. No entanto, existem algumas coisas que não mudaram: a desigualdade social, a necessidade de lutar pela soberania nacional e pelo desenvolvimento tecnológico, assim como o nosso compromisso com a engenharia e com o Brasil.
Engenheiro Ubiratan Félix – Ex-Presidente do SENGE-BA
Engenheiro Ronald Silva – Presidente em exercício do SENGE-BA
Atendimento Jurídico do Senge BA em novo dia – Senge Bahia