No dia 6, a Secretaria da Agricultura manteve a proposta intransigente e absurda do Governo para os profissionais da Epagri e Cidasc. Além de não avançar nas reivindicações das categorias, o Governo sinaliza com demissões em 2014, já que não aceita renovar a cláusula que estende a garantia de não haver demissões sem justa causa até abril de 2015. Os sindicatos entendem que isto demonstra claramente a disposição de enxugar a estrutura de pessoal.
O Governo enviou durante o feriado nova proposta negando mais uma vez qualquer avanço, e mais, retirando outros direitos do Acordo anterior: insalubridade (6 SM) e auxílio creche (1 SM) não seriam mais corrigidos automaticamente e querem o fim da Comissão de Recursos Humanos. Nada do que foi acertado na negociação do dia 27/05 com o Secretário Adjunto Airton Spies foi acatado pelo CPF. Além da renovação das cláusulas não vetadas, o Governo continua dando apenas a correção pelo INPC e um real no vale alimentação.
Considerando este cenário de desvalorização e descaso, o grupo de oito sindicatos liderados pelo Seagro e Simvet reuniu-se por duas vezes nos últimos dias (dia 29/05 e 5/06) e reafirmou que nestas condições a proposta nem será levada para assembleia, pois além de não avançar em pontos estratégicos (PCS, plano de saúde e ganho real), retira direitos e sinaliza claramente a intenção do Governo de promover demissões em 2014 (se não é isso, porque tanta intransigência em não renovar esta garantia de emprego?).
Os dirigentes deliberaram também que se as negociações não avançarem até hoje, 6ª feira, será feita manifestação na 2ª feira, às 10h, na Fiesc, onde ocorrerá o painel sobre Carne Suína Catarinense e o Mercado Japonês, numa promoção da Secretaria da Agricultura e da Pesca e do Sindicarne, com a presença de autoridades brasileiras e japonesas.
