Depois do Governo sentir-se ameaçado, e voltar atrás concedendo a cláusula de garantia de emprego até 30 de abril de 2015, os dirigentes do grupo de oito sindicatos liderado pelo Seagro-SC e Simvet reuniram-se na última segunda-feira, na sede do Seagro, para avaliar e dar novos encaminhamentos para a proposta da Campanha Salarial.
Embora ainda considerada uma das piores propostas dos últimos anos, os dirigentes deliberaram levar para avaliação da base em assembleias convocadas para o dia 17 de junho, às 13h30, em todas as regionais do Seagro. A intransigência e falta de valorização da agricultura pelo Governo indicam que novos avanços só serão conquistados na base de novas manifestações e paralisação por tempo indeterminado.
Na semana passada foram intensas as ações para que o Governo superasse a questão da garantia de emprego, pois o mesmo reafirmava a cada momento que a Procuradoria Geral do Estado não autorizava esta renovação, numa evidente indicação de que haveria intenção do Governo em demitir a partir de 2015. Depois de programarmos uma manifestação na Fiesc, em Florianópolis, em evento da Secretaria da Agricultura com o setor privado exportador de suínos e com representantes do Governo japonês para o dia 10, o Governo voltou atrás e concedeu a cláusula, mas com nenhum outro avanço.
Na reunião realizada ontem, 10, participaram dirigentes dos sindicatos do grupo do Seagro (Simvet, Sincópolis, Senge, Sindizoot, Sinsesc, Sindecon e Sindiquímica), além do Sintagri e Sintec (estes últimos mais o Saesc se juntaram a nós apenas na discussão da garantia de emprego).
