Seagro: PDVI ou desmonte das empresas da agricultura?

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O governador do Estado tem enaltecido que o processo de elaboração e discussão do Plano de Gestão na Saúde se diferenciou pela participação efetiva das entidades médicas de Santa Catarina – Associação Catarinense de Medicina (ACM), SindSaúde (o Sindicato dos Médicos) e pelo Conselho Regional de Medicina (Cremesc), e também de servidores da saúde, técnicos do governo, servidores e secretários de Estado.

Enquanto isso, processo semelhante está ocorrendo nas 8 empresas públicas do Estado (Epagri, Cidasc, Ciasc, Santur, Ceasa, Codesc, Bescor e Cohab). Ou seja, a elaboração do Programa de Eficiência Operacional e Organizacional – PROEFI, instituído pelo Decreto 1341 de 22/01/2013 do Governo do Estado. Entretanto, nessas Empresas, especialmente na Epagri e Cidasc, não está sendo possibilitada a participação dos sindicatos e associação de funcionários. Muito pelo contrário, as informações são conturbadas e desconexas.

 

As propostas elaboradas pela consultoria Roland Berger, a mesma que elaborou o plano da saúde, estão sendo implantadas sem qualquer discussão, como é o caso de PDVI (Plano de Demissão Voluntário Incentivada), que está sendo alardeado em pedaços na imprensa como uma grande ferramenta de gestão. O novo formato dado ao PDVI (completamente diferente da proposta elaborada anteriormente pela Epagri), deixa evidente que a única intenção do Governo é reduzir a estrutura do Serviço Público Agrícola Catarinense. O programa determina redução dos números de funcionários. O SEAGRO-SC está alertando seus associados que a proposta de PDVI, da forma que circula informalmente nas regiões, só apresenta benefícios para um número muito restrito de empregados. A sociedade precisa também estar atenda, pois erroneamente o Governo tem divulgado que seu plano de gestão, que contempla o PDVI, transformará o campo catarinense em status de excelência.