Representantes dos Senges avaliam SOEAA

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Passado um mês da realização da 64ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia (SOEAA), a imprensa da Fisenge traz para o internauta um balanço do evento, feito pelos presidentes e diretores dos Sindicatos de Engenheiros filiados à entidade. Todos os representantes dos sindicatos responderam à pergunta: “Qual a sua avaliação da 64ª SOEAA?”. Leia a seguir os depoimentos.

 

 

Ulisses Kaniak, Presidente do Senge-PR

Essa 64ª SOEAA ficou devendo sob alguns aspectos, dos quais eu poderia citar a organização e as palestras. Poderia haver um debate social maior a respeito dos assuntos que envolvem a engenharia. O debate foi muito institucional. A visão da Fisenge, de inclusão social nas questões da engenharia, fica prejudicada quando se tem pouco debate.

 

Norman Barbosa, Presidente do Senge-PE

A semana cumpriu as expectativas e exigências da categoria. Nós só temos a congratular a organização. As palestras foram muito boas, os temas bem escolhidos e desenvolvidos, com o cumprimento dos horários.

 

Sebastião da Silveira, Presidente do Senge-ES

A semana foi bastante interessante, com boa participação dos profissionais e destaque para o lançamento dos livros da Fisenge. A logística do encontro, alimentação e transporte deixaram a desejar. O excesso de cursos reduziu a participação dos profissionais.

 

Gilson Luiz Teixeira Neri, Secretário do Senge-SE

A semana é importante, porque congrega os profissionais do Sistema Confea/Crea. É uma forma de as pessoas discutirem as ações nas áreas da engenharia, da arquitetura e da agronomia. Por outro lado, os debates não foram muito aprofundados. Foi o caso da audiência pública sobre a crise aérea. A questão da crise propriamente dita não foi aprofundada, as pessoas não focaram. Por outro lado, houve debates importantes, como o promovido pela Fisenge, que tratou das questões do semi-árido, da economia do país e da Amazônia. Houve também palestras importantes nas áreas da arquitetura e da agronomia.

 

João Thomaz da Costa, Presidente do Senge-VR

O ponto positivo da Semana foi a quantidade de pessoas, um número bem expressivo, mais de duas mil. Em geral, a organização foi boa. O ponto forte foi a Expo-SOEAA, onde pudemos trocar conhecimentos, e esse convívio que temos na hora do almoço e no hotel. Pudemos ter informações rápidas e seguras sobre o que acontece em cada estado, que é diferente do que a gente vê na mídia. Recebemos as informações diretamente dos companheiros dos estados, sobre os temas da engenharia em geral.

 

Agamenon Rodrigues de Oliveira, Presidente do Senge-RJ

A Semana é uma boa oportunidade de juntar os profissionais, mas, de fato, a questão da crise da engenharia poderia ter sido melhor discutida, abordando as grandes obras do metrô de São Paulo, a queda do avião da TAM e etc. Temos hoje um problema grave de gestão da coisa pública, ou ausência de gestão, que merecia ter destaque.  

 

Fátima Vidal, Diretora de Comunicação do Senge-BA

O ponto alto da Semana foi a Expo-SOEAA/2007. E também o horário, pois as palestras começaram nas horas marcadas. Mas, em termos de organização, a SOEAA deixou muito a desejar. Gostei dos debates, mas achei que a audiência pública sobre o caos aéreo não foi bem divulgada.

 

Eduardo Medeiros Piazera, Diretor Secretário do Seagro-SC

A Semana teria a oportunidade de tratar sobre temas que hoje são importantíssimos para o Brasil, sobre infra-estrutura, diante até do problema agrícola, que hoje diz respeito principalmente à questão de infra-estrutura. Não tem estrada, não tem ferrovia para escoar os produtos agrícolas brasileiros. Discutimos assuntos que estão na ordem do dia, mas estão sendo tratados em fóruns amplos e sem grandes deliberações. Foi muito positiva a integração possibilitada pela Semana, entre os profissionais, entidades, Creas de todo o Brasil.

 

Ludimilla M. Chagas, Diretora de Política Sindical do Senge-RO

As SOEAAs trazem sempre algum aprendizado, mas, esse ano, o excesso de material e informações desnortearam um pouco os participantes. Eram muitos locais em que podíamos estar. Outro ponto positivo foi a troca de informações entre as pessoas dos estados. Foi uma oportunidade única. No caso específico de Rondônia, os estudantes me incumbiram de uma função muito importante, que é repassar as informações.

 

Abelardo Ribeiro de Novaes Filho, Diretor 1º Tesoureiro do Senge-MG

A SOEAA está muito repetitiva. Foram colocados os mesmos questionamentos dos outros anos. E o que é colocado não é levado à frente, as discussões não vão adiante. Por exemplo, a questão do transporte. O que foi feito com relação às ferrovias? Nada. A questão da Amazônia também. Fica tudo no discurso. Faltam soluções. A Fisenge tem condições de contribuir com esse debate. A SOEAA tem um componente muito mais político, de atender a quem está nas lideranças, do que uma coisa que vai favorecer o profissional. Precisamos debater a soberania nacional, a empregabilidade, a engenharia e o desenvolvimento.