Aconteceu, no dia 19/5, uma reunião virtual da Rede Uni Mulheres Brasil. A engenheira civil e vice-presidente da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros), Elaine Santana participou do encontro que contou com a participação de Maria Edna Medeiros (Fenattel); Cristiane do Nascimento (Sintetel-SP); Rosilania Correia (Comerciários-SP); e Marcia Adão (Siemaco-SP). As dirigentes debateram as seguintes pautas: atividade de formação da rede a ser realizada em julho; uma reunião com o Ministério das Mulheres, em Brasília; e o Congresso da Uni que acontecerá na Filadélfia.
A coordenadora da Rede, Maria Edna abriu a atividade, dando as boas-vindas às companheiras e anunciando que a atividade de formação da rede acontecerá entre os dias 19 e 21 de julho deste ano, na Colônia de Férias dos Comerciários de São Paulo, na Praia Grande (SP). “Nosso desafio principal é observar as diferenças culturais, regionais, sindicais e a nossa base territorial para organizar e ampliar o alcance para mais mulheres e nos demais estados em atividades presenciais, para ampliar e resgatar participações”, disse.
Entre as agendas políticas prioritárias estavam os seguintes temas: a posição contrária à PEC 09/2023 que anistia partidos políticas que não cumprirem a cota de mulheres nas eleições; a ratificação da Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho e a articulação com o Executivo. De acordo com a engenheira e vice-presidente da Fisenge, Elaine Santana, o encontro teve a finalidade de definir o fortalecimento da rede como prioridade. “Além de termos como tarefa a ampliação nacional da Rede nos estados, também debatemos temas importantes em relação aos direitos das mulheres como a alienação parental; o projeto Tornozeleira Eletrônica; a participação das mulheres na política, nos sindicatos e nas negociações coletivas. Quando temos mulheres negociando, avançamos nos direitos específicos de gênero”, avaliou Elaine.
O projeto de Tornozeleira Eletrônica é uma iniciativa da UNI Mulheres que prevê que os agressores utilizem a tornozeleira e as mulheres vítimas de violências com medida restritiva possuem um dispositivo que sinaliza se o agressor chegar perto e aciona a polícia. Desta forma, a mulher pode fugir.
A próxima reunião acontecerá no dia 1º de junho.