A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) foi avaliada nesta quinta-feira, dia 11, pelo projeto de Fortalecimento das Entidades Nacionais do Sistema Confea/Creas/Mútua. Estiveram presentes o presidente da federação, Carlos Roberto Bittencourt; o vice-presidente, Vicente Trindade; o diretor-tesoureiro, Renato Andrade; e o diretor de relações sindicais, Fernando Jogaib. A Fisenge foi a última das quatro entidades escolhidas a ser questionada – também foram arguidas a Associação Brasileira de Ensino Técnico Industrial (Abeti), a Federação Nacional dos Técnicos Industriais (Fentec) e o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape). De acordo com o coordenador do projeto no Confea, Renato da Costa Oliveira, a definição se deu a partir da estrutura das organizações.
Bittencourt iniciou a reunião com uma breve contextualização histórica da federação e explicou o funcionamento da Fisenge. “O projeto é importante para fortalecer a capilaridade das entidades, de acordo com seus objetivos e princípios, junto à sociedade e dar respostas concretas, como, por exemplo, a atuação da federação na formulação e efetivação de políticas públicas”, declarou o presidente.
Durante a avaliação, a diretoria respondeu a uma série de perguntas sobre comunicação, modelo de gestão e atuação junto ao Sistema Confea/Creas e, logo em seguida, mais seis critérios foram aplicados. “O projeto oferece a oportunidade de atuação conjunta do Confea com suas entidades, de modo que possam desenvolver um modelo de gestão único a partir de 2014”, explicou Renato Oliveira. Esta foi a primeira fase do projeto que terá continuidade em 2011 com a comprovação das afirmações. Criado em 2009, sob a coordenação de Paulo Roberto, o projeto tem o objetivo de fortalecer as entidades nacionais.
A partir dos dados coletados, serão aplicados indicadores, que culminarão no resultado final de cada entidade nessa fase piloto do projeto. “Estamos desenhando um modelo de gestão que poderá ser aplicado em todas as entidades”, ratificou o coordenador, que citou como exemplo de excelência de gestão o Crea-PR, que aplica o modelo de gespública, no qual organizações públicas podem aumentar o envolvimento de seus associados, usuários e funcionários, bem como demonstrar seu valor público para a sociedade.