Trabalhadores do quadro profissional da Caixa, composto por engenheiros, arquitetos, advogados, psicólogos, médicos e odontólogos, estão em greve desde o dia 28 de abril. A paralisação é nacional e por tempo indeterminado. Na pauta de reivindicação estão a revisão da estrutura de carreira, conforme previsto no Acordo Coletivo de Trabalho da categoria, além do reajuste proporcional e unificação da carreira.
Como o acordo não foi cumprido, os profissionais se valeram de seu último recurso para sensibilizar a direção da Caixa de que a valorização dos profissionais é importante tanto para a instituição quanto para o Brasil.
A Caixa conta hoje com um quadro de profissionais composto por cerca de 1.300 engenheiros e arquitetos, 930 advogados e 147 integrantes de outras especialidades, totalizando 2.377 profissionais. Estes profissionais são responsáveis pelas análises de engenharia, de avaliação, pelo acompanhamento de empreendimentos e pela assistência técnica aos municípios e entidades sociais, dentre outras atividades.
Esses profissionais também são responsáveis pela avaliação e execução de programas como o Fundo Nacional de Habilitação de Interesse Social (FNHIS), Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa, Minha Vida, dentre outros.
A greve é apoiada pela Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa, pela Associação Nacional dos Advogados da CEF e conta com a adesão de sindicatos de engenheiros por todo o país.