O prefeito do município de Uberlândia, Gilmar Machado, informou, em reunião realizada com o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG), na quarta-feira, 18 de setembro, que tem muito interesse em atender à reivindicação dos engenheiros e engenheiras sobre o Salário Mínimo Profissional. Segundo Machado, estudos estão sendo feitos pelos órgãos de administração da Prefeitura e, se não for possível atender a essa remuneração integralmente já em 2014, se compromete a fazê-lo, parceladamente, alcançando o valor equivalente ao Salário Mínimo Profissional até o final de seu mandato, em dezembro de 2016.
A reunião, que contou com a presença do presidente do Senge-MG, Raul Otávio da Silva Pereira, de representantes do Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais (Sinarq-MG), do Crea-MG, do CAU-MG e da ASSEASPUDI, além de dezenas de engenheiros, arquitetos, técnicos de transporte e geógrafos, foi motivada pelos baixos salários pagos aos profissionais de Engenharia e Arquitetura da Prefeitura de Uberlândia. O salário de admissão, atualmente, é de cerca de R$1.800,00 para uma jornada de 6 horas, quando deveria ser de R$4.068,00.
Diante disso, Raul Otávio da Silva Pereira, presidente do Senge-MG, alegou que o dispêndio para atender a essa reivindicação seria em torno de R$3 milhões anuais, “valor esse que pode perfeitamente ser suportado pela Prefeitura de Uberlândia, que tem a terceira maior arrecadação do estado de Minas Gerais”. O prefeito Gilmar Machado reconheceu que na área da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba (AMVAP), que reúne 23 municípios, Uberlândia só tem remuneração maior que duas cidades e a maioria paga aos engenheiros o Salário Mínimo Profissional, motivo pelo qual ele tem interesse em atender à reivindicação.