Poli-UFRJ lança campanha ‘#EsseLugarTambémÉMeu’ com mesa-redonda no dia 30 de maio

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Debate vai reunir mulheres que se destacam nas áreas de Engenharia, Ciências, Matemática, Política, entre outras

Para divulgar as conquistas femininas e incentivar o debate sobre a discriminação por gênero, a Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) promove, no dia 30, a mesa-redonda “Mulheres na Engenharia e seu lugar no desenvolvimento do país #EsseLugarTambémÉMeu”. As apresentações e debates serão no Centro de Tecnologia, das 12h às 14h30. As inscrições gratuitas devem ser feitas no site do evento (http://www.poli.ufrj.br/maismulheresnaengenharia).

Haverá palestras da diretora da Poli-USP, Liedi Bernucci, da pesquisadora do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da COPPE-UFRJ Celina de Figueiredo, e da primeira mulher eleita reitora pela comunidade acadêmica da UFRJ, Denise Pires. As apresentações serão seguidas de comentários e debates com a deputada federal e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher Luiza Canziani, a Co-fundadora do Coletivo ComCiência Feminina UFRJ, Thais Pessoa, e a Diretora Adjunta de Políticas Estudantis da Poli-UFRJ, Marta Tapia. A diretora da Poli-UFRJ, Cláudia Morgado, fará a moderação.

Para a diretora da Poli, a presença feminina em cargos de liderança e em áreas até hoje predominantemente masculinas é fundamental na construção de uma sociedade mais igualitária e representativa. Dados do Censo da Educação Superior de 2017 mostram que desde 2005 o número de mulheres matriculadas em cursos de graduação de Engenharia Civil cresceu de 20,9% para 30,3% em 2015, porém no mesmo ano, apenas 26,9% estavam inseridas no mercado de trabalho.

Em um estudo de 2018 da Cátedra Unesco Mulher, Ciência e Tecnologia na América Latina (Flacso-Argentina), nove em cada dez meninas de 6 a 8 anos responderam acreditar que engenharia “é coisa de menino”. Uma pesquisa publicada na revista National Bureau of Economic Research, também em 2018, indicou que programas de doutorado com muitos homens, como engenharia química, ciência da computação e física, apresentavam menos de 38,5% de mulheres.

“A participação feminina em alguns cursos de Engenharia ainda é muito pequena e as mulheres ainda encontram muitos obstáculos para ocuparem cargos de direção. Queremos apresentar dados e exemplos para intensificar esse debate e mostrar a importância para o desenvolvimento do país”, comenta a professora Cláudia Morgado, primeira mulher a ocupar a direção da Poli, em mais de 226 anos.

 

Fonte: Escola Politécnica da UFRJ