Plano Diretor de Curitiba se molda ao interesse econômico, afirma Senge-PR

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Entidades sindicais enviaram ofícios à Câmara Municipal apontando que as emendas parlamentares privilegiam o poderio econômico e propõem a desobediência à lei de Zoneamento e Uso do Solo, entre outros pontos, nocivos ao desenvolvimento urbano ordenado. O alerta do Senge-PR e SindArq é destaque também na coluna do jornalista Celso Nascimento da Gazeta do Povo.

O Sindicato dos Engenheiros (Senge-PR) e o Sindicato dos Arquitetos no Estado do Paraná (SindArq) enviaram ofícios aos 38 vereadores de Curitiba nos quais apontam que as emendas ao Plano Diretor, apresentadas pelos parlamentares, desvirtuam a proposta e põem em risco o desenvolvimento ordenado e sustentável da Capital Paranaense.

O alerta feito pelas entidades sindicais, que integram a Comissão de Urbanismo de Curitiba, é destaque da coluna do jornalista Celso Nascimento desta quinta-feira, 5 de novembro.

Nos documentos enviados à Câmara, Senge e SindArq apontam que “a maioria das proposições emendadas tratam de incentivos e desobrigações em relação ao direito de construir que, além de constituírem claramente benefícios a setores específicos em detrimento do interesse da cidade, ameaçam toda a política que vem sendo desenvolvida pela Prefeitura de Curitiba para construção de uma política habitacional.

“A anistia proposta para todos que desobedeceram ou desobedecerão a lei de zoneamento de uso e ocupação do solo é inaceitável nos termos que está sendo colocada, ou seja, quem tiver dinheiro para pagar poderá ignorar as leis de ordenamento territorial desde que pague pela desobediência. A decisão inaugura definitivamente o ordenamento e organização da cidade exclusivamente pelo poder econômico”, alertam as entidades que representam engenheiros e arquitetos.

Fonte: Senge-PR