Aconteceu na quinta-feira, dia 29, o Encontro Nacional Mulher, Ciência e Tecnologia, no Rio de Janeiro, promovido pela Petrobras e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Estiveram presentes no evento: a presidente da Petrobras, Graça Foster; o diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto; o gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi; a secretária executiva da Secretária de Políticas para as Mulheres (SPM), Lourdes Bandeira; e o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Ricardo Vieira Alves.
Graça Foster destacou a importância da diversidade de opiniões dentro das empresas. “A diversidade é um bônus de forma geral, promove diferenças nas discussões. O bônus está na diversidade de posições, que são essenciais para as grandes discussões”, afirmou a presidente da Petrobras. Graça Foster considerou a transformação social como elemento fundamental para a sociedade. Sobre o estabelecimento de cotas nas empresas, Graça enfatizou: “Não está escrito em nenhum lugar a tese que a liderança deve ser exercida pelo homem ou pela mulher”. E completou: nas universidades, as cotas são justas e devidas, mas não nas empresas.
De acordo com Manoel Barretto, atualmente, o perfil de gênero do quadro efetivo da CPRM é de 35% de mulheres e 65% de homens, o que significa um aumento de 8% em relação ao ano de 2006, quando contava apenas com 27% de mulheres e 73% de homens. “Estamos avançando”, declarou, e aproveitou para anunciar que, hoje, as mulheres são maioria nos mapeamentos de áreas de risco geológico realizados pela empresa, trabalho cada vez mais crescente na instituição.
Os homens ainda são maioria no quantitativo de empregados da CPRM, devido, segundo Barretto, à base dela ser formada por engenheiros e geólogos, sendo um reflexo desta atividade. “Ao decorrer dos anos essa realidade tem sido mudada. Isso é facilmente percebido quando o universo analisado são os novos funcionários da empresa”, completou. “Reforçar o compromisso com a responsabilidade social, ética, diversidade e pluralidade também é nosso papel”.
Graça Foster comentou sobre a evolução do número de mulheres na Companhia ao longo dos anos, lamentando que, desde que entrou na Petrobras, o número de mulheres na engenharia cresceu muito pouco. Por fim, a presidente também destacou que a participação no evento é uma das diversas iniciativas que constam do plano de ação da Petrobras para a obtenção, pela quarta vez, do Selo Pró-Equidade de Gênero, do Governo Federal. “Esta é uma meta dentro da empresa”, afirmou.
Cerca de 160 pessoas participaram do encontro, que contou com palestras de integrantes de diversas instituições brasileiras, que apresentaram uma análise da participação feminina nos cursos de graduação, formação técnica e pesquisa; e da inserção no mercado de trabalho das áreas de ciência tecnologia, com diferentes abordagens, entre outros assuntos.
Com informações da Petrobras e CPRM