Petrobras adia início de produção de petróleo no golfo do México

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A Petrobras adiou para janeiro o início da produção de petróleo nos campos de Cascade e Chinook na parte norte-americana do golfo do México, segundo o diretor da área internacional da companhia, Jorge Luiz Zelada.

Inicialmente, a produção nestes dois campos estava prevista para começar em dezembro. “Foi uma mudança pequena, ao longo de janeiro vamos iniciar. Decidimos trocar algumas amarras das bóias desses campos, daí a diferença de prazo”, disse ele à Reuters.

A Petrobras é operadora dos dois campos com participação de 100 por cento em Cascade e 67 por cento em Chinook. Segundo a empresa, o projeto no golfo do México é inovador uma vez que a estatal será a primeira empresa a produzir com plataforma flutuante (FPSO) e não fixa no golfo.

“Nossas perspectivas são bastante positivas”, acrescentou Zelada. “Tivemos um período de moratória no golfo do México por conta do acidente com a BP, mas era para perfuração. Passado esse prazo estamos prontos para atuar”, disse Zelada.

Já o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que a greve de funcionários no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) terminou após dez dias e os cerca de 8 mil trabalhadores que atuam na obra estão voltando ao trabalho nesta terça-feira.

“Essa greve começou depois que a Andrade Gutierrez e a Techint demitiram alguns líderes da outra paralisação que houve há cerca de dois meses. Eles conseguiram mobilizar os demais funcionários para esta greve”, disse à Reuters Paulo Roberto Costa.

Segundo ele, para evitar que estas paralisações causem prejuízo no cronograma de obras, terão que ser criados turnos extras para os empregados que trabalham no Complexo.

A primeira etapa do Complexo petroquímico está prevista para entrar em operação entre 2014 e 2015.

Fonte: Rodrigo Viga Gaier, Reuters Brasil