Senge-PR e Sindifisc vão apresentar resultados em mesa de negociação.
O Senge-PR e o Sindfisc-PR realizaram uma pesquisa com seus representados para qualificar porque a categoria recusou a proposta de acordo coletivo apresentada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-Pr). As duas propostas feitas até aqui foram recusadas. Sendo que a última consulta realizada entre os dias 15 e 16 de maio teve 132 votos contrários.
O resultado da consulta mostrou grande insatisfação com o modelo de acordo coletivo de trabalho que deve vigorar entre 1o de abril de 2019 a 31 de março de 2020. 197 funcionários sendo distribuídos em todas as áreas responderam a consulta que será levada ao conhecimento da direção do Conselho em uma nova rodada de negociações.
Para os sindicatos, a consulta revela em quais pontos fundamentais a proposta precisa ser melhorada. “Viemos apresentar os resultados de pesquisa proposta pelo SENGE-PR em conjunto com o SINDFISC, realizada no período de 20 a 24/05/2019, na forma de questionário eletrônico encaminhado aos funcionários, visando identificar quais foram as reais motivações do grupo para a negativa da proposta”, esclarecem o método.
INACEITÁVEL
Ao recusarem as propostas, os 197 trabalhadores do CREA-PR que participaram da pesquisa destacaram negativamente o congelamento do anuênio. O item atingiu 30,5% de todos como “a pior proposta de todas, ou seja, aquela proposta que te faz decidir por votar pela recusa do acordo coletivo”.
Quanto perguntados isoladamente sobre “a proposta de aumento real no valor de R$ 75,00 no primeiro nível da tabela salarial de cada categoria”, 41% dos 197 questionados considerou “ruim” e 11,2% inaceitável.
Já a segunda pior proposta entre todas, na avaliação geral, é a que trata da possibilidade da coparticipação no plano de saúde a partir do novo contrato. Ela obteve 27,4% de rejeição dos consultados.
Na faixa dos 38 engenheiros que responderam a pesquisa eletrônica, a maioria considerou ruim o congelamento do anuênio, seguido de ausências legais e APIP. 52% consideraram o item “inaceitável”, sendo seguido por 29% que acham “ruim”.
ACEITÁVEL