Em 83 anos de história, pela primeira vez, o Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge-BA) terá uma mulher na presidência. A engenheira de alimentos Márcia Ângela Nori foi eleita no pleito realizado, por meio de votação online, nos dias 11 e 12 de junho para a gestão 2020-2023.
Graduada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), mestre em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Engenharia e Ciência de Alimentos também UNESP, Márcia é professora da Universidade Estadual de Feira de Santana e foi vice-presidente (atualmente licenciada) da entidade na última gestão. Foi uma das fundadoras e coordenadora do Coletivo de Mulheres da Fisenge.
Além da presidência, as novas representações eleitas buscaram ampliar a presença feminina e estimular a renovação política com a participação de jovens profissionais. “Estamos passando por momentos muito difíceis, com uma crise econômica que afetou bastante o setor da engenharia, uma crescente precarização das relações de trabalho e, agora, uma crise sanitária e um crescimento preocupante de ideias obscurantistas e antidemocráticas. É nesse cenário que temos como missão defender e valorizar os profissionais da engenharia, além de reinventar a nossa própria forma de atuação sindical para a construção de um sindicato progressista e articulado com a conjuntura atual. Por isso, estimulamos a participação e o protagonismo das mulheres e dos jovens. Ainda temos muito a avançar, mas queremos abrir o diálogo e nos conectar com o que os engenheiros e engenheiras anseiam hoje”, disse Márcia.
Entre as propostas defendidas pela nova gestão estão a luta por políticas que garantam os empregos no setor de Tecnologia e Engenharia; defesa do Salário Mínimo Profissional, das empresas Estatais de Saneamento, Energia, Infraestrutura e Bancos Públicos e ampliação da negociação de Acordos Coletivos de Trabalho. Conheça aqui a chapa eleita
Fonte: Senge-BA
