Passeata dia 23, no Rio, entregará documento à ONU, pelo fim do genocídio na Palestina

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No próximo dia 23, no Rio, o Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino realizará atividade contra o genocídio na Palestina. A concentração será no Saara, famoso pela presença árabe na cidade, entre as ruas Buenos Aires e Regente Feijó, às 16 horas. De lá, todos seguirão até os escritórios da ONU, no Palácio do Itamaraty, onde será entregue um documento exigindo o fim imediato do genocídio, a abertura das fronteiras da Faixa de Gaza e o fim do bloqueio econômico.
Cresce a campanha de boicote aos produtos israelenses

Uma campanha que está cada vez mais forte da Europa começa a ganhar força no Brasil, nos demais países da América Latina e nos Estados Unidos. Para deter o genocídio do governo de Israel contra o povo palestino, só mexendo no bolso. Pois o boicote aos produtos produzidos em Israel e por capitalistas sionistas, que sustentam a guerra e o massacre aos palestinos, é um caminho que pode dar certo.

Iniciativas semelhantes têm precedentes históricos. Na Índia, Gandhi propôs que os indianos usassem apenas tecidos de algodão e boicotassem os produtos ingleses. Na África do Sul, essa arma também foi utilizada para derrotar o regime de apartheid (segregação étnica).

A campanha pelo boicote, em favor do povo palestino, começou tímida, ligada aos meios acadêmicos e culturais, na Europa. Implica não apenas na recomendação para que os produtos “made in Israel” – verifique o código de barra 729 – não sejam consumidos. Também que sejam evitados produtos cujas empresas são majoritariamente controladas por capitalistas sionistas, que contribuem com grandes quantias para a manutenção do Estado de Israel. E, ainda, que sejam recusados convites para apresentação de shows, encenação de peças teatrais, palestras, dentre outras iniciativas, em Israel.

Na Inglaterra, uma carta com 120 assinaturas, publicada no jornal The Guardian, recomendando a recusa de convites para palestras e apresentações em Israel, em pouco tempo ganhou centenas de adesões, nos meios acadêmico, cultural e esportivo. Iniciativas semelhantes se sucederam na Itália, França, na Austrália e continuam a acontecer.

Para se ter uma vaga ideia do grande poder econômico que dá sustentação ao Estado de Israel, algumas das marcas e empresas que contribuem para sua manutenção são: Revlon, L´Oreal, Victoria´s Secret, Pólo, Ralph Lauren, C&A, White Westinghouse, Electra, Coca-cola, Marks & Spencers, Hema, Carrefour, Banana Republic, Playtex, Calvin Klein (cK), Hugo Boss, GAP, Delta Galil, Nokia, Telefônica, Johnson & Johnson, Lewis Trust, Danone, Nestlé, IBM, Intel (processadores celeron, Pentium, Itanium, etc), Mac`Donald, dentre outros gigantes.

Israel intensifica ataques a Gaza

Do Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ chegam as seguintes informações:
“Ontem, no vigésimo dia do Genocídio, o exército nazissionista submeteu a população de Gaza à mais sangrenta e assassina agressão desde o início do holocausto do povo palestino, no dia 27 de dezembro. Essa agressão chamada da ‘terceira face’ foi combinada por terra, ar e mar.

Ontem o Estado judeu deixou claro para o mundo inteiro o seu caráter fascista e seu objetivo político de terminar a tarefa começada, ou seja impedir a sobrevivência do povo palestino.

Bombardeou as instalações da ONU que centraliza o recebimento das ajudas humanitárias enviadas por vários países, inclusive o Brasil. Bombas de Fósforo branco, proibidas pela Convenção Internacional de Genebra, foram lançadas contra remédios, comidas, entre outras doações que seriam entregues às famintas e sedentas famílias palestinas, que sofrem com a morte, as seqüelas físicas e psicológicas, as perdas, a fome, a sede e o frio. No momento do bombardeio. mais de 700 refugiados internos se encontravam no pátio do prédio à espera de alimentos, remédios e roupas.

Nesse mesmo dia, o prédio onde os jornalistas precariamente mantêm a cobertura do genocídio foi destruído, ferindo dois deles. Agora os crimes de guerra serão melhor escondidos do mundo.

E, por fim, abriram fogo pesado contra um hospital de dois andares que tratava de mais de cem civis feridos no genocídio, matando e ferindo principalmente aqueles que estavam feridos e atingindo a equipe médica e de enfermagem que cuidava das pessoas.

Os povos do mundo continuam nas ruas se manifestando. Milhões de pessoas estão do lado dos palestinos, apoiando sua brava resistência. É a Intifada Internacional dos Povos contra o Genocídio do Estado nazissionista de Israel”.

Aqui no Brasil não é diferente. Várias cidades país afora gritam seu apoio à resistência e à luta desse povo sofrido. E exige do governo brasileiro que, a exemplo do governo da Venezuela e da Bolívia, rompa relações diplomáticas e comerciais com Israel.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)