Na noite da última sexta-feira (1/3), aconteceu a posse institucional da diretoria do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo (Senge-ES). O presidente eleito, Luis Fiorotti, afirmou em seu discurso a importância de uma gestão democrática, participativa e planejada. “A cada engenheira e cada engenheiro capixaba, eu digo: estamos juntos nessa jornada. Unidos iremos superar todos os desafios e conquistar vitórias com coragem e determinação”, disse. Fiorotti ainda apontou diálogos sociais importantes a serem feitos: “Não podemos deixar para trás aqueles que mais necessitam da nossa proteção social e apoio: as minorias, o movimento de mulheres, os defensores de direitos humanos e de direitos ambientais. O Senge-ES será escudo e voz ativa por inclusão e desenvolvimento sustentável, promovendo mecanismos por uma sociedade mais justa e sustentável”, concluiu”.
Durante a posse, aconteceu a palestra “A Engenharia de Custos e o Sistema Confea/Crea/Mútua” com o Presidente do Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (IBEC), engenheiro Paulo Vilela Dias. Na ocasião, o Senge-ES e o IBEC firmaram um protocolo de intenções, com o objetivo de estabelecer programas de cooperação técnica entre seus signatários, envolvendo os seguintes aspectos relacionados à valorização profissional:
– Realização conjunta de trabalhos técnicos, seminários, ciclo de palestras;
– Consultoria e/ou assessoria técnica;
– Desenvolvimento de projetos cooperativos e programas de incentivo à capacitação e valorização profissional.
– Estudo Minucioso de Recuperação Salarial dos Profissionais Engenheiros.
– Cursos de Pós-Graduação em Engenharia de Custos.
– Formulação, elaboração de referência de Tabela de Honorários.
A diretora da mulher da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Simone Baía, reafirmou os compromissos da Fisenge com seus sindicatos e os profissionais em defesa da engenharia, do desenvolvimento social e da soberania nacional. “Em nosso último congresso, realizado no Rio de Janeiro, aprovamos deliberações norteadoras da nossa política, como o combate às privatizações e a luta pela reestatização das empresas públicas como a Eletrobras; contra a reforma trabalhista; a defesa do meio ambiente e da Amazônia; da retomada da política de agricultura familiar e da valorização do salário mínimo; do enfrentamento à fome; das políticas pela construção de cidades mais justas com moradia, saneamento, iluminação, água, mobilidade. Vemos o BNDES retomando políticas de investimentos em engenharia; infraestrutura, mas precisamos lutar arduamente contra a entrega de nossos patrimônios ao mercado internacional e ao capital”, destacou Simone que representou o presidente da Fisenge, Roberto Freire.
Ao final, Simone apontou os desafios a enfrentar. “Um deles será enfrentar as forças mais conservadoras no Congresso Nacional e na sociedade que insistem em desvalorizar a engenharia e a atuação dos sindicatos. É urgente a reestruturação do sistema sindical brasileiro e o fortalecimento das negociações coletivas. Para isso, precisamos nos irmanar numa construção solidária entre os sindicatos. Por fim, desejo uma gestão profícua e vida longa ao Senge-ES”, finalizou.
Fonte: Comunicação Fisenge
Fotos: Divulgação/Senge-ES