No primeiro PIB do governo, economia brasileira andou para trás

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Três primeiros meses registraram retração de 0,2%, com queda na indústria, na agropecuária e nos investimentos. Foi a primeira queda desde 2016

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PIB reflete atividade econômica fraca e um cenário de incertezas, com expectativas negativas para o restante do ano

No primeiro trimestre do atual governo, o Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas do país, recuou 0,2% em relação ao último período de 2018, segundo informou o IBGE na manhã desta quinta-feira (30). Foi o primeiro resultado negativo nessa comparação desde o final de 2016. Em relação aos três primeiros meses do ano passado, houve crescimento de 0,5%. Em 12 meses, sobe 0,9%, mostrando perda de ritmo – que já não era muito acelerado nos trimestres anteriores. De acordo com o instituto, o PIB totalizou R$ 1,714 trilhão.

O resultado ruim já era esperado pelo “mercado”. Reflete atividade econômica fraca e um cenário de incertezas, com expectativas negativas para o restante do ano. A projeção atual para 2019 está em torno de 1,2%, mas não são poucos os que acreditam em uma taxa ainda menor.

Do final de 2018 para o início deste ano, a indústria caiu 0,7% e a agropecuária recuou 0,5%, enquanto os serviços subiram 0,2%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador de investimento, teve retração de 1,7%. O consumo do governo e das famílias tiveram ligeiras taxas positivas, de 0,4% e 0,3%, respectivamente. As exportações caíram 1,9% e as importações aumentaram 0,5%.

A taxa de investimento no primeiro trimestre correspondeu a 15,5% do PIB, pouco acima de igual período de 2018 (15,2%). Já a taxa de poupança caiu de 15,4% para 13,9%, perto do menor nível histórico, registrado em 2016 (13,4%). Essa taxa chegou a atingir 19%.

Em relação ao primeiro trimestre de 2018, a agropecuária recuou 0,1% e a indústria sofreu retração de 1,1%, chegando a -3% no setor extrativo e -1,7% no de transformação. Os serviços cresceram 1,2%.

Em quatro trimestres, a agropecuária avança 1,1% e os serviços, 1,2%, enquanto a indústria fica estagnada. Segundo o IBGE, a FBCF cresce 3,7% e o consumo das famílias sobe 1,5%.

 

Fonte: Rede Brasil Atual