A valorização dos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua e um projeto de nação foram os temas centrais da palestra proferida nesta quinta (01) pelo engenheiro civil Joel Krüger, representando o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Clovis Francisco Nascimento Filho, durante a 73ª Semana Oficial de Engenharia e Agronomia (Soea), em Foz do Iguaçu (PR). Intitulada “A engenharia, a agronomia e as geociências a serviço do desenvolvimento sustentável: uma nova visão”, a palestra apresentou indicadores que demonstram a importância do setor. “O grande salto da economia brasileira nos últimos anos é fruto de um trabalho conjunto, mas que sempre tem algo em comum: a forte presença dos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua na força produtiva. Um contingente de 1,3 milhão de profissionais que participam decisivamente na composição do PIB brasileiro”, destacou.
Segundo Krüger, o fortalecimento da engenharia e da agronomia passa por questões como a defesa de grandes empresas estatais, através da valorização e gestão responsável, e o incentivo à educação, considerada um alicerce básico de qualquer país desenvolvido, em especial no ensino tecnológico. É essencial também valorizar e incentivar os jovens profissionais, pois o país investe muito na formação e depois alguns destes profissionais acabam trabalhando em empresas ou universidades no exterior. “Somos um dos mais importantes propulsores da economia brasileira. Por isso, estamos comprometidos com o desenvolvimento sustentável e temos muito a contribuir para o pleno crescimento do país, que deve ser retomado em breve”, assegurou. Ele destacou a importância do desenvolvimento de um projeto de nação a longo prazo para que o Brasil se torne um país desenvolvido. “O projeto de desenvolvimento do Brasil é de décadas, temos que olhar para 2050, 2100 e não somente para os próximos anos, e esse planejamento passa inteiramente pelo trabalho da engenharia”, diz o engenheiro civil. O cumprimento da legislação do salário mínimo profissional também precisa ser discutido, como apontou Joel Krüger. “Entendo ser necessário garantir o cumprimento em todo o país, tanto em empresas privadas quanto órgãos públicos, para fortalecermos a engenharia e a agronomia no Brasil”, finaliza.
Fonte: Crea-PR