Os(as) trabalhadores(as) do Sistema Eletrobras decidiram por ampla maioria e de forma soberana em suas assembleias pela aprovação da contraproposta apresentada pelo Sistema Eletrobras no dia 25 de julho, no Rio de Janeiro, e deliberaram pelo fim da greve por tempo indeterminado.
O balanço do movimento que tomou conta do país é muito positivo, uma vez que conseguimos inverter a lógica que se estabeleceu desde a primeira rodada de negociação, onde a Eletrobras se negava a discutir a reivindicação da categoria por ganho real. Isso somente aconteceu pela unidade dos(as)
trabalhadores(as) e a capacidade de mobilização que forçou não somente a Holding, mas principalmente o governo que apostava no endurecimento das
negociações, inclusive com a possibilidade em ir para o dissídio, a sentar e discutir com os eletricitários uma nova proposta.
Coube ao CNE, da qual a Fisenge faz parte, o papel de representar os interesses dos eletricitários à mesa de negociação, tendo a grande missão de não apenas negociar a manutenção do ganho real, o abono salarial e as comissões para também discutir questões estruturais do Sistema, e principalmente a responsabilidade de preservar as conquistas históricas da categoria.
Fonte: FNU