Senge-PR: Servidores do Iapar mantêm mobilização contra o pacotaço

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Reunidos em assembleia organizada pela regional do Senge-PR, nesta quinta-feira, 19, em Londrina, 31 engenheiros que atuam como pesquisadores do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) decidiram manter a mobilização contra a aprovação dos projetos de lei que integram o chamado ‘pacotaço’ do governo do Estado.

O servidores do Iapar entrarão em greve, caso as propostas do governo sejam levadas adiante, com a votação pela Assembleia Legislativa do Paraná. “Todos os funcionários estão mobilizados e podem entrar em greve a qualquer momento. A convocação do Senge e do Sindpar reuniu, ao todo, mais de 100 pessoas na mobilização realizada na sede do instituto em Londrina”, informou o diretor regional do Senge-PR, Nilton Camargo Costa.

Vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Iapar é órgão de pesquisa que da embasamento tecnológico as políticas públicas de desenvolvimento rural do Estado do Paraná. Tem como missão prover soluções inovadoras para o meio rural e o agronegócio paranaenses.

O Iapar tem sede em Londrina, dois polos regionais de pesquisa (Curitiba e Ponta Grossa), 16 Fazendas Experimentais, 23 Estações Agrometeorológicas (também utiliza dados coletados em outras 37 estações do Simepar) e 25 laboratórios de diferentes áreas de especialidade para pesquisa e prestação de serviços. Na sede, em Londrina, há também um centro de treinamento, equipado com auditório e alojamento.

O instituto conta com cerca de 772 funcionários (mais de 110 pesquisadores, a maioria com doutorado e pós-doutorado), que desenvolvem 15 programas de pesquisa (Agroecologia, Algodão, Arroz, Café, Cereais de Inverno, Culturas Diversas, Feijão, Forrageiras, Fruticultura, Manejo do Solo e Água, Milho, Produção Animal, Propagação Vegetal, Recursos Florestais, Sistemas de Produção).

Nos 15 programas são conduzidos 225 grandes projetos de pesquisa, que totalizam 560 experimentos de campo espalhados por todo o Estado. Esse trabalho é realizado em estações experimentais do próprio Iapar, mas também em parceria com cooperativas, associações de produtores, universidades e outros centros de pesquisa.

As tecnologias do IAPAR se distinguem pelo rigor científico e um profundo respeito à realidade dos agricultores e ao ambiente, sem perder de vista as exigências dos consumidores e necessidades da agroindústria.

Senge-PR defende mobilização – Leia AQUI