Os trabalhadores da Urbel entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira, 24 de novembro. A medida foi tomada por se esgotarem as tentativas de negociação com a companhia, que oferece 0% de reajuste para 2015 e 5% para 2016, sendo 2,5% em janeiro e 2,5% em dezembro.
No primeiro dia de greve, os trabalhadores, juntamente com o Senge-MG, o Sintappi- MG e demais sindicatos, se concentraram em frente à Urbel e saíram em passeata até a Praça da Savassi, onde denunciaram à sociedade a precarização da Política Municipal de Habitação (PMH). Denunciaram, ainda, a expansão do número de cargos comissionados dentro da empresa. São 40 assessores contratados sem concurso.
Da Praça da Savassi, os trabalhadores seguiram até a Secretária Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOBI). O Secretário Josué Valadão recebeu a comissão formada pelas entidades sindicais e pelos trabalhadores. Na reunião, foram discutidas as perdas salariais com a falta de reajuste desde 1º de maio, que é a data-base da negociação com a Urbel, e foi agendada reunião com o Secretário Municipal Adjunto de Recursos Humanos, Gleison Pereira de Souza.
Em reunião ocorrida na noite do mesmo dia com o Secretário Gleison Souza, não houve avanço e a frustração por parte dos trabalhadores mantém-se até o momento.
Acesse aqui o boletim de denúncia da precarização da Política Municipal de Habitação (PMH)
Fonte: Senge-MG