A mobilização por parte dos servidores engenheiros e arquitetos da Prefeitura de Sabará, com o apoio constante do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) parece ter surtido o efeito desejado. O prefeito do município Diógenes Fantini estuda a possibilidade de reduzir a carga horária de trabalho dos engenheiros e arquitetos para quatro horas diárias, sem a redução de salários, para tentar corrigir as distorções salariais. Um Projeto de Lei nesse sentido está sendo analisado junto ao Jurídico da Prefeitura para posterior envio à Câmara de Vereadores de Sabará. A possibilidade de que os servidores engenheiros e arquitetos dobrem a jornada recebendo, para isso, o salário em dobro também está sendo verificada.
Mobilização
Os servidores procuraram o Senge-MG, em fevereiro de 2016, na tentativa de melhorar suas remunerações e condições de trabalho. A partir daí teve início a tentativa de entrar em contato com o prefeito para discutir a situação dos engenheiros e arquitetos.
Sem conseguir agendar reunião com o prefeito, o próximo passo foi realizar uma manifestação, em frente à Prefeitura, no dia 1º de março. Na ocasião, os engenheiros e arquitetos, com o apoio do Senge-MG, seguraram faixas pedindo a valorização profissional e fizeram passeata até a Câmara de Vereadores, onde conseguiram o apoio da grande maioria dos parlamentares à causa. Dos 15 vereadores de Sabará, 14 assinaram documento apoio a reivindicação das categorias por melhores salários e condições de trabalho.
O vereador Hamilton Silva, solidário à causa, recebeu dos servidores uma minuta de Projeto de Lei, construída com a ajuda do Sindicato, de criação de uma gratificação para os engenheiros e arquitetos e encaminhou o documento para o Executivo. A minuta foi enviada pela Prefeitura para o setor jurídico e também está em análise desde então.
Representam o Senge-MG nestas negociações o diretor Ricardo Soares, a gerente de negociações coletivas do Sindicato, Valéria Arruda e o advogado Daniel Rangel.
Fonte: Senge-MG