Os(as) trabalhadores(as) do Sistema Eletrobrás continuam firmes na luta por um outro ACT em todo o país. Apenas os serviços essenciais estão sendo mantidos. Os estados de Pernambuco, Alagoas e Ceará aderiram à greve, após a realização de suas assembleias.
Nessa quinta-feira (19), alguns integrantes do CNE participaram de uma reunião com José Lopez Feijoó, assessor da Secretaria Geral da Presidência,para discutir o tema. Gunter de Moura, diretor do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (Senge-RJ); Franklin Moreira (presidente da FNU), Edvaldo Gomes (SINDURB-PE/FNU); Fabíola Antezana(STIU-DF/FNU) e Wellington (STIU-MA) falaram sobre a possibilidade de reabertura das negociações em novas bases.
No encontro, foi feito um histórico de todo o processo negocial que se arrasta há dois meses e meio, como também sobre a forma diferenciada com que os eletricitários estão sendo tratados em comparação às outras categorias. Foi colocada a surpresa com a proposta apresentada pela Petrobras, em um momento em que o Ministério de Minas e Energia se nega a discutir nosso acordo.
Os negociadores do CNE alertaram também que a indefinição institucional sobre a renovação das concessões, cujos contratos expiram em 2015, e que até o momento não possui regras claras, tem gerado incertezas na categoria, primeiro do ponto de vista salarial e segundo sobre a manutenção dos postos de trabalho, especialmente nos (as) trabalhadores (as) Chesf.
A greve por tempo indeterminado do setor elétrico começou na última segunda-feira (16). A Fisenge é membro do Comando Nacional dos Eletricitários (CNE).
Fonte: FNU