Nesta quinta (11), agenda global celebra Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

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Neste 11 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, este ano com o tema “Mulheres cientistas na linha de frente da luta contra a COVID-19”. Parte das comemorações virtuais, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) promove o Meninas nas Exatas: por elas para todos, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o documentário em curta-metragem ‘Mulheres na Fiocruz: Pioneiras’,  às 11h15, pelo canal da Fiocruz no YouTube, em um dia de atividades dedicadas ao tema. 

A data comemorativa foi criada em criada em 2015, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a questão da excelência das mulheres na ciência e lembrar a comunidade internacional de que a ciência e a igualdade de gênero devem avançar lado a lado, a fim de enfrentar os principais desafios mundiais e alcançar todos os objetivos e metas da Agenda 2030. Segundo o Instituto de Estatísticas da Unesco (UIS), menos de 30% dos pesquisadores do mundo são mulheres.

“O surto da pandemia COVID-19 tem demonstrado claramente o papel fundamental das mulheres pesquisadoras em diferentes estágios da luta contra a COVID-19, desde o avanço do conhecimento sobre o vírus até o desenvolvimento de técnicas de teste e, finalmente, da vacina contra o vírus”, destaca texto publicado no site da Unesco. “Ao mesmo tempo, a pandemia também tem proporcionado um impacto negativo significativo sobre as mulheres cientistas, em particular aquelas em estágios iniciais de carreira, ao contribuir para ampliar a desigualdade de gênero existente na ciência e revelar as disparidades de gênero no sistema científico, que devem ser tratados por novas políticas, iniciativas e mecanismos para apoiar as mulheres e as meninas na ciência.”

No Meninas nas Exatas: por elas para todos, a palestra de abertura será com a professora e pesquisadora Bárbara Carine Pinheiro (UFBA), sobre descolonização sob a perspectiva das cientistas negras nas Ciências Exatas e na Tecnologia. O evento também terá uma mesa-redonda sobre “Mulheres na Ciência: Panorama e Futuro” com a participação das pesquisadoras Christina Brech (USP), Juliana Paula da Silva (UFSC), Maria Cristina Elyote Marques Santos (UnEB) e Rita de Cássia dos Anjos (UFPR); e uma palestra de encerramento com a física Marcia Cristina Bernardes Barbosa (UFRGS), referência em questões de gênero na área de Exatas. (Veja aqui a programação completa)

Na agenda da Fiocruz sobre as barreiras e os avanços relacionados à desigualdade de gênero nos ambientes da ciência (clique para mais informações), está prevista a exibição às 10h um vídeo especial para o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Em seguida, a primeira mesa virtual será composta pela presidente da instituição, Nísia Trindade Lima; pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado; pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Mychelle Alves; pela representante da Coordenação Colegiada do Comitê Pró-equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, Marina Maria; pela Associação de Pós-graduandos da Fiocruz, representada por Elizabeth Leite; e pela coordenadora de Divulgação Científica/Vpeic e do Projeto Mulheres e Meninas na Ciência na Fiocruz, Cristina Araripe.   

Na sequência, o filme sobre as pioneiras, com 15 minutos, é dirigido por Cristiana Grumbach e apresenta a história das primeiras mulheres que ingressaram no Curso de Aplicação oferecido pelo Instituto Oswaldo Cruz na década de 1920, e a expansão do campo de trabalho da pesquisa, que só começaria após a Segunda Guerra Mundial, com a valorização da ciência. Foi nesse contexto que algumas mulheres conquistaram espaço profissional que até então não existia no mundo dos laboratórios.  

“Narrando suas próprias histórias, as pesquisadoras Ana Kohn, Ottilia Mitidieri, Dyrce Lacombe, Monika Barth, Delir Correa Gomes e Luiza Krau (in memorian) mostram como se destacaram por seu pioneirismo nas atividades de ensino e pesquisa entre as décadas de 1940 e 1980 e como abriram caminho para as gerações seguintes”, informa o portal da instituição. O documentário “busca conciliar a dimensão pessoal com a profissional, enfatizando tanto questões subjetivas, quanto aquelas relativas à vivência profissional dessas mulheres, dentro e fora da Fiocruz.” 

Globalmente, por meio do Zoom, com tradução simultânea dos debates em inglês e francês, o ONU também terá um dia de programações sobre o tema. 
Clique aqui para acompanhar: https://www.un.org/es/observances/women-and-girls-in-science-day

#WomenInScience #MulheresNaCiência

Foto: Karin Schermbrucker/UNICEF

Fonte: Senge-RJ